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Economia

Já provou a fruta amazônica com gosto de sorvete de creme?

O abiu representa um nicho promissor para produtores, valorizando a cultura indígena e a biodiversidade, com potencial para produtos processados e maior retorno financeiro

Nome Colunistas

Redação Agro Estadão*

21/08/2025 - 05:00

Foto: Adobe Stock
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Imagine saborear uma fruta que se assemelha a um sorvete natural, colherada após colherada. Esta experiência única é proporcionada pelo abiu, uma fruta surpreendente originária da Amazônia. 

O que é o abiu?

O abiu, cientificamente conhecido como Pouteria caimito, é uma fruta nativa da Amazônia que foi domesticada pelos povos indígenas da região ao longo de gerações. 

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Este fruto surpreendente se destaca por suas características físicas distintivas. Geralmente, apresenta forma oval ou arredondada, com casca fina e lisa que varia do verde ao amarelo conforme amadurece.

Quando maduro, o abiu exibe uma polpa translúcida, gelatinosa e extremamente suculenta, envolvendo de uma a quatro sementes escuras e achatadas. O tamanho do fruto pode variar, mas geralmente tem entre 5 a 10 centímetros de diâmetro.

É fundamental ressaltar que o abiu deve ser consumido apenas quando estiver completamente maduro, com a casca totalmente amarela. 

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Neste ponto, a experiência de degustação se assemelha a saborear um sorvete natural, daí sua comparação com o gelado cremoso.

Entretanto, se consumido verde ou imaturo, a casca e a polpa liberam um látex branco e pegajoso que adere à boca, comprometendo a experiência de consumo. Este aspecto é importante para a aceitação da fruta pelo consumidor e, consequentemente, para o sucesso de sua comercialização.

Benefícios do abiu para a saúde

abiu
Foto: Adobe Stock

Seu perfil nutricional o torna atraente para consumidores preocupados com saúde e bem-estar, o que se traduz em maior valor de mercado para o produtor.

Esta fruta amazônica é rica em fibras, essenciais para a saúde digestiva. Além disso, é uma excelente fonte de vitamina A, fundamental para a visão e o sistema imunológico. O abiu também contém vitamina C, um poderoso antioxidante que fortalece as defesas naturais do corpo.

As vitaminas do complexo B presentes no abiu desempenham papéis vitais no metabolismo energético. O fruto ainda oferece minerais importantes como fósforo, cálcio e ferro, contribuindo para a saúde óssea e a produção de células vermelhas do sangue.

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Versatilidade do abiu

Embora seja mais apreciado in natura devido ao seu sabor doce e polpa suculenta, o abiu tem potencial para diversos usos na culinária e na indústria alimentícia.

A polpa do abiu pode ser utilizada na criação de produtos processados como sucos, sorvetes, geleias, mousses e doces. 

Esta versatilidade abre novas possibilidades de comercialização e agrega valor ao produto final, permitindo que o produtor explore diferentes nichos de mercado.

Além do consumo alimentar, é interessante notar que o látex dos frutos verdes tem uso popular e tradicional para fins medicinais, especialmente na cicatrização de feridas. 

No entanto, é importante ressaltar que este uso deve ser visto como uma curiosidade cultural, sem recomendação formal de uso medicinal.

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Por que investir no abiu?

abiu
Foto: Adobe Stock

O abiu representa uma excelente oportunidade para produtores rurais que buscam diversificar sua produção e reduzir a dependência de culturas tradicionais. 

Ao oferecer um produto único e diferente, o produtor se destaca da concorrência e atende à crescente demanda por alimentos nutritivos, naturais e com características organolépticas superiores.

A raridade do abiu, combinado com seu valor nutricional percebido, permite que os produtores obtenham melhores retornos financeiros por quilo. 

Ademais, o cultivo do abiu contribui para a preservação da biodiversidade amazônica e valoriza o conhecimento tradicional dos povos indígenas. 

Isso pode ser um forte argumento de marketing, atraindo consumidores conscientes e dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis e com história.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão

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