Cotações
Soja sobe quase 2% com mercado ainda otimista com acordo EUA-China
O milho acompanha os ganhos, enquanto o mercado aguarda novos dados do USDA, previstos para divulgação mesmo com o shutdown do governo dos EUA
Redação Agro Estadão
03/11/2025 - 18:32

O mercado agrícola segue otimista com o acordo comercial entre Estados Unidos (EUA) e China. Nesta segunda-feira, 03, O contrato de janeiro da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,90%, cotado a US$ 11,34 por bushel. O vencimento de março/26 também avançou — 1,47%, aos US$ 11,40 por bushel.
Além da trégua entre as duas potências, os ganhos ainda são os dados de embarques do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que apontaram 965 mil toneladas de soja norte-americana exportadas na última semana. Os números estão em linha com as projeções do mercado.
Milho
As cotações do milho acompanharam a alta da soja. O contrato de dezembro do milho negociado na CBOT encerrou o dia cotado a US$ 4,34 por bushel, após avanço diário de 0,64%. O vencimento de março avançou na mesma intensidade: a US$ 4,46 por bushel.
No caso do cereal, pesou ainda a valorização do petróleo WTI na Bolsa de Nova York, que fechou o dia em alta de 0,11%, a US$ 61,05 o barril. O movimento favoreceu os preços, já que elevou a competitividade do etanol de milho.
Expectativa para os números do USDA
O mercado agrícola iniciou o penúltimo mês de 2026 em expectativa para os números do relatório de oferta e demanda mundial de grãos do USDA. O departamento de agricultura norte-americano informou que, em meio ao shutdown do governo federal, voltará a divulgar seus principais relatórios agropecuários em novembro.
Segundo comunicado do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas, o relatório mensal de oferta e demanda de safras e as estimativas de produção agrícola serão publicados em 14 de novembro. O documento trará as primeiras projeções oficiais de produção de milho e soja desde setembro, quando grande parte da colheita ainda não havia sido iniciada no Meio-Oeste norte-americano, principal região produtora.
A divulgação estava originalmente prevista para 10 de novembro, mas havia incerteza quanto à sua realização devido ao shutdown do governo, que se estende desde 1º de outubro.
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