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Agricultura

No Amazonas, agentes públicos recebem treinamento sobre a vassoura-de-bruxa

Ministério da Agricultura declarou emergência fitossanitária nos estados do Amapá e Pará, mas não há registros da praga no Amazonas

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Redação Agro Estadão

26/09/2025 - 10:21

Foto: Divulgação/Adaf
Foto: Divulgação/Adaf

Servidores da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) participaram nesta quinta-feira, 25, de um treinamento on-line sobre a praga quarentenária vassoura-de-bruxa da mandioca. O objetivo foi capacitar os profissionais para a detecção da doença. Segundo a Agência Amazonas, a iniciativa é preventiva e não há registros da praga no Amazonas. 

Entre os assuntos, estiveram as normas que orientam a declaração de emergência em caso de foco da praga, a realização de levantamentos, a exigência de certificação e as regras para o transporte da mandioca e de suas partes quando oriundas de áreas contaminadas.

A capacitação foi conduzida pelo auditor fiscal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Glauco Teixeira. Segundo o auditor, para reduzir o risco de entrada da praga em áreas sem registro do fungo, que tem alta capacidade de dispersão, a recomendação é de que a mandioca seja transportada sem casca.

“O risco é suficiente para proibir. Por isso, folhas, raiz com casca ou qualquer material de propagação não pode ser transportado de área contaminada para não contaminada. Já no caso dos subprodutos como farinha e tucupi, que já passaram por uma manipulação, não há restrição”, explicou o auditor.

A doença é causada pelo fungo Rhizoctonia theobromae (também conhecido como Ceratobasidium theobromae). Altamente disseminador, o fungo afeta plantações de mandioca, comprometendo a produção e a subsistência de comunidades rurais e indígenas.

Emergência fitossanitária

O Ministério da Agricultura (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária nos Estados do Amapá e Pará em janeiro e criou, em março, o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca. O PVBM estabelece “critérios e procedimentos” para lidar com a doença que tem causado preocupação especialmente nos estados do Amapá e Pará. A iniciativa já está em vigor.

O primeiro foco no Brasil foi confirmado em agosto de 2024, no Amapá. Levando em conta as especificidades de cada unidade da federação, a recomendação do Mapa é de que cada estado realize sua avaliação de risco, baseada em critérios como comércio, treinamento de pessoal e proximidade do estado com áreas contaminadas ou áreas indígenas, onde a troca de produtos é comum.

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