Cafeicultura lidera criação de empregos na agropecuária, que registra 17,3 mil novas vagas em maio

O setor agropecuário criou em maio 17,3 mil empregos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 121,8 mil admissões e 104,4 mil demissões feitas nesse mês. 

Em análise feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a cultura do café foi a que mais registrou contratações nesse período, com 16,4 mil vagas. Outros destaques são:

• Laranja: 3,4 mil;
• Cana-de-açúcar: 2 mil;
• Cebola: 1,1 mil;
• Uva: 784. 

Por outro lado, algumas culturas tiveram perdas:

• Alho: 2 mil;
• Atividades de apoio à pecuária não especificadas: 1,9 mil;
• Maçã: 1,7 mil;
• Dendê: 1 mil;
• Soja: 857.

Quanto ao saldo da agropecuária por regiões, o Sudeste teve 20,4 mil novos empregos. O Nordeste também registrou mais admissões do que desligamentos, com 4,3 mil novas vagas. Já as demais regiões tiveram mais demissões e por isso registraram perda de empregos: 1,3 mil (Norte), 1,8 mil (Centro-Oeste) e 4,2 mil (Sul). 

Na relação com o salário de referência das admissões feitas em maio, a média do setor agropecuário foi de R$ 2.051,44. Na comparação com a nacional (R$ 2.248,71), que reúne os demais setores, a média do setor agro é menor.

Quanto ao saldo geral, o Brasil criou 148,9 mil novos empregos. Ao todo foram 2,2 milhões de admissões e 2,1 milhões de demissões no mês. 

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