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Setor de fertilizantes projeta até 46,3 milhões de toneladas em entregas para 2024, aponta Sindiadubos 

Entidade também fez análise sobre as oscilações de mercado desses insumos na reta final do ano

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Redação Agro Estadão

01/11/2024 - 10:33

Foto: Adobe Stock
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A expectativa para o encerramento de 2024 é positiva para o setor de fertilizantes. O Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Paraná (Sindiadubos) apresentou as projeções para o ano e as entregas totais de adubos podem variar entre 45 milhões e 46,3 milhões de toneladas. 

O balanço leva em consideração três cenários. O primeiro indica vendas na casa de 45,7 milhões de toneladas, com importação estimada em 40 milhões e estoque de passagem em cerca de 9,6 milhões de toneladas. Já o segundo cenário coloca um queda nas entregas de 2,5% e estoques em 10,2 milhões de toneladas. Já no terceiro quadro, a expectativa é de um aumento nas entregas do último trimestre, totalizando 46,3 milhões de toneladas e estoques de 9 milhões de toneladas.

Os dados foram apresentados pelo presidente do Sindiadubos, Aluísio Teixeira, no 18º Simpósio NPK 2024. Sobre o cenário mais pessimista, o presidente apontou que é menos provável que aconteça. “Os especialistas avaliam que uma redução desta magnitude é improvável”, afirmou Teixeira.

Na análise dessa reta final do ano, a demanda interna deve pressionar os estoques, porém, sem comprometer a oferta. “Em um contexto onde a sazonalidade agrícola tem grande peso, como na safra de verão, o estoque atual de 9 milhões de toneladas não é considerado excessivo, já que o ciclo de demanda tende a crescer entre janeiro e fevereiro do próximo ano”, apontou o presidente do sindicato.

Para a ureia, o abastecimento “encontra-se estável”, segundo o Sindiadubo. A previsão é de 1,5 milhão de toneladas até o final do ano. Já para o cloreto de potássio, a recomendação é  ficar atento às variações de preço. “Enquanto algumas consultorias indicam uma possível queda nos preços, o setor adverte sobre o cuidado ao realizar previsões de curto prazo, dado que o ajuste ao final do ano ainda pode surpreender”, avaliou Teixeira.

O entendimento do setor é de um otimismo nesses últimos meses do ano, “prevendo um fechamento de ano equilibrado em termos de entregas e estoques”. Para o presidente, o abastecimento dos insumos está garantido. “Com uma logística aprimorada e unidades de distribuição em expansão pelo país, o mercado de fertilizantes segue forte e resiliente, acompanhando de perto as demandas e garantindo a disponibilidade de produtos essenciais para o setor agrícola brasileiro”, indicou.

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