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Economia

Receita agrícola brasileira deve crescer 10% em 2025 e atingir R$ 970 bilhões

Após leve retração em 2024, MacroSector estima avanço impulsionado por grãos e valorização do dólar

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Redação Agro Estadão

14/05/2025 - 11:39

Foto: Adobe Stock
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A receita agrícola brasileira deve alcançar R$ 970 bilhões em 2025, um crescimento estimado de 10% em relação ao ano anterior, segundo projeções da MacroSector Consultores. Em 2024, o setor registrou uma leve queda de 0,7%, encerrando o ano com R$ 881 bilhões em receita.

O crescimento previsto para este ano será puxado, principalmente, pelo desempenho dos grãos, cuja receita deve crescer 12%, chegando a R$ 565,3 bilhões. Segundo a consultoria, o avanço será impulsionado pela expansão da produção de milho e soja e por uma expectativa de alta de 7% no preço internacional do milho. 

A elevação nos preços é reflexo da “redução do estoque mundial deste grão, refletindo a estagnação da produção (devido à redução da oferta dos Estados Unidos) e o aumento do consumo”, destaca o relatório.

Outro fator que deve contribuir para a melhora na receita agrícola brasileira é a valorização do dólar, cuja cotação média em 2025 tende a subir cerca de 8,2%, atingindo R$ 5,83. Esse cenário deve favorecer as exportações e melhorar a remuneração dos produtores brasileiros no mercado internacional.

Já as lavouras permanentes também devem apresentar crescimento, embora em ritmo mais moderado. A receita do segmento deve subir 8%, chegando a R$ 276,7 bilhões. O café se destaca nesse grupo, com preços internacionais ainda em patamares elevados devido à continuidade da redução nos estoques globais. 

A consultoria ressalta que, apesar do crescimento da produção no Vietnã, essa oferta maior não deve ser suficiente para atender o consumo crescente, especialmente na União Europeia. Além disso, a produção brasileira de café — a maior do mundo — deve permanecer estável em 2025.

Outro fator que deve impactar o crescimento da receita das lavouras permanentes, em comparação com a de grãos, é o fator estiagem, que afetou a produção de cana-de-açúcar. Soma-se a esse quadro, a tendência de queda nos preços internacionais de produtos como açúcar e laranja, influenciados pela desaceleração do consumo mundial. “Ainda assim, a valorização cambial deve ajudar a sustentar os resultados do setor”, dizem os especialistas. 

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