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Economia

Paraná prorroga por 180 dias a emergência fitossanitária para combate ao greening

Em novembro, foram erradicadas 200 plantas infectadas no noroeste paranaense

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Redação Agro Estadão

18/12/2024 - 11:56

Foto: AEN/Divulgação
Foto: AEN/Divulgação

O governo do Paraná prorrogou por mais 180 dias o status de emergência fitossanitária para combate ao greening, uma das principais pragas da cultura de citros. O objetivo é ter mobilidade para agir com mais rapidez e efetividade no controle da doença. A medida foi publicada em decreto (8.365/2024) assinado nesta terça-feira, 17, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Entre as principais ações de combate ao greening estão a erradicação de plantas doentes, o plantio de mudas sadias provenientes de viveiros registrados e o controle eficiente do inseto vetor, o psilídeo Diaphorina citri, com produtos biológicos e químicos.

No Paraná, as ações são realizadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), juntamente com produtores de citros, setor industrial, empresas de pesquisa agropecuária, cooperativas e prefeituras das regiões produtoras.

Segundo a Seab, desde que as ações mais efetivas de combate ao greening começaram, há dois anos, já foram erradicadas quase 280 mil plantas cítricas e ornamentais, como a murta, nas regiões noroeste e norte paranaense. 

Em novembro, uma nova etapa da força-tarefa contra a praga erradicou mais de 200 plantas infectadas no noroeste do estado. A ação contou com o apoio de 30 servidores da Adapar e abrangeu os municípios de Altônia, Cruzeiro do Oeste, Maria Helena, Iporã, São Jorge do Patrocínio, Perobal, Cafezal do Sul e Umuarama.

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Em 2024, também foram promovidos encontros de Câmaras Técnicas, na região, nos quais especialistas e produtores discutiram medidas de manejo e controle do greening. Além disso, a defesa agropecuária realizou monitoramento intensivo de pomares e ações preventivas para preservar a sanidade e a competitividade da citricultura paranaense.

Citricultura é o ramo mais representativo na fruticultura paranaense

Segundo o Departamento de Economia Rural da Seab, a citricultura representa a maior parcela da fruticultura paranaense. Em 2023, os principais citros, como laranja, tangerina e limão, foram cultivados em 29,3 mil hectares no estado. O destaque é a laranja, com 20,8 mil hectares, seguida pela tangerina (7,1 mil hectares) e pelo limão (1,3 mil hectares).

Ao todo, foram produzidos 860,9 mil toneladas de citros em 2023, sendo 731,6 mil de laranjas, 94,4 mil de tangerinas e 34,7 mil toneladas de limões. A laranja foi responsável por R$ 752 milhões em Valor Bruto de Produção; as tangerinas, R$ 177,4 milhões; e os limões, R$ 55,9 milhões.

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