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Economia

No Brasil ou nos EUA, como o cooperativismo vem alavancando o agro

Conferência da International Food and Agribusiness Management Association (IFAMA), em Ribeirão Preto (SP), traz cases de sucesso da união de produtores cooperativados

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Redação Agro Estadão

26/06/2025 - 13:59

Painel sobre as vantagens competitivas das cooperativas. Foto: Divulgação/Ifama
Painel sobre as vantagens competitivas das cooperativas. Foto: Divulgação/Ifama

O número de cooperativas reduziu drasticamente nas últimas décadas nos Estados Unidos. Passou de cerca de 12 mil unidades na década de 1920 para 1.605 nos dias de hoje. Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 26, pelo diretor da Universidade de Kansas, Brian Briggeman, no painel “Criando Vantagem Competitiva por meio de Cooperativas e Associações”, no terceiro dia das conferências da International Food and Agribusiness Management Association (IFAMA), em Ribeirão Preto (SP).

A redução, segundo ele, acompanha a queda no número de agricultores norte-americanos. Estima-se, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aproximadamente 2 milhões de fazendas nos EUA. O volume é inferior se comparado à década passada, porém com maior área cultivada e, principalmente, melhor eficiência de produção. “As cooperativas, nos últimos anos, tiveram que se concentrar nas necessidades deste novo perfil de produtores mais eficientes”, disse Brian.

Por isso, as cooperativas norte-americanas transformaram seu modelo de negócio nas últimas décadas, oferecendo vantagens competitivas aos seus integrantes. A agricultura de precisão é uma das apostas, sendo a precursora do desenvolvimento de novas tecnologias, como robôs, automação e drones. “Essa é uma forma que as cooperativas encontraram para se engajar, oferecendo vantagens aos seus associados”, explica. 

Cerrado Mineiro 

A produção do café no Cerrado Mineiro, fruto da união de produtores em cooperativas, também foi um exemplo de sucesso apresentado durante a conferência. Segundo Juliano Tarabal,  diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, o trabalho na região começou na década de 1970, depois de uma forte geada que atingiu áreas de café no Paraná.

O movimento foi liderado, na época, pelo ex-ministro Alysson Paolinelli. Hoje, a região, responsável por 14% da produção nacional de café, possui 250 mil hectares de área e exporta para mais de 50 países. 

Tarabal ainda contou ao público, formado especialmente por lideranças e pesquisadores internacionais, que a união dos produtores está escrevendo uma nova história na região, com a agricultura regenerativa, que já possui mais de 40 mil hectares cultivados.

A conferência do International Food and Agribusiness Management Association (IFAMA), que termina nesta quinta, 26, em Ribeirão Preto, é realizada pela Harven Agribusiness School em parceria com o FB Group.

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