Economia
Goiás: balança comercial sobe mais de 80% em março
Exportações de soja representaram 63% do total vendido pelo estado; balança comercial fechou março em US$ 538 bilhões.
1 minuto de leitura 10/04/2024 - 17:14
Fernanda Farias | fernanda.farias@estadao.com
A balança comercial de Goiás fechou março de 2024 com superávit de US$ 538 milhões. O resultado é 81% maior do que o registrado em fevereiro, quando foi de US$ 297 milhões. No mês, as exportações goianas somaram US$ 1 bilhão, enquanto as importações chegaram a US$ 515 milhões. Nas exportações, destaque para o complexo soja, que representou quase 63% do total; e carnes, com participação de 14,4%.
“O crescimento que acompanhamos é consequência de um trabalho sério, que incentiva o comércio exterior e as parcerias internacionais. Na Tecnoshow, em Rio Verde, por exemplo, contamos com a participação de cinco embaixadas a fim de estreitar as relações e negócios entre Goiás e outros países”, observa o governador Ronaldo Caiado, em nota.
O relatório da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) divulgado nesta quarta-feira, 10, mostra que os principais municípios exportadores em março foram: Rio Verde, Jataí, Montividiu, Itumbiara e Alto Horizonte. Já as cidades que mais consumiram produtos de fora do país, no mesmo período, foram Anápolis, Catalão, Aparecida de Goiânia, Goiânia e Senador Canedo.
Saldo da balança comercial de Goiás no acumulado soma US$ 1 bilhão
Entre janeiro e março de 2024, o saldo acumulado da balança comercial goiana foi de US$ 1 bilhão, resultado de US$ 2,4 bilhões em exportações, e US$ 1,3 bilhão em importação. Em relação aos países que receberam os produtos goianos, nesse período, destacam-se China, Estados Unidos, Indonésia, Países B
Balança comercial brasileira
Em março, a balança comercial brasileira teve saldo positivo de US$ 7,4 bilhões, apresentando valores de exportação de US$ 27,9 bilhões e de importação de US$ 20,4 bilhões. No ranking dos estados que mais exportaram no mês passado, Goiás está na oitava posição. Já em relação ao consumo de produtos estrangeiros, a colocação do estado é a décima primeira.
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