Cotações
USDA em Brasília reduz estimativa de produção de milho para 122 milhões de t
Estimativa anterior era de 130 milhões de toneladas esperados em novembro passado; redução se deve aos efeitos negativos do El Niño
1 minuto de leitura 03/04/2024 - 18:53
Broadcast Agro
São Paulo, 3 – A representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília (DF) reduziu sua estimativa de produção de milho do Brasil para 122 milhões de toneladas em 2023/24, ante 130 milhões de toneladas esperados em novembro passado, em virtude dos efeitos negativos do fenômeno climático El Niño. Contudo, o volume deve crescer em 2024/25, para 129 milhões de toneladas, em linha com os aumentos esperados no consumo, especialmente nas indústrias de rações e etanol, disse a agência. Para 2022/23, a projeção é de safra de 135,5 milhões de toneladas.
A expectativa para a área plantada em 2023/24 foi reduzida de 22 milhões de hectares para 21,5 milhões de hectares. Para 2024/25, a projeção é de aumento para 22 milhões de hectares, enquanto 2022/23 deve registrar 22,4 milhões de hectares. Quanto à produtividade, a estimativa caiu de 5,9 toneladas por hectare para 5,674 toneladas por hectare na temporada atual, ante 6,05 toneladas por hectare em 2022/23 e 5,86 toneladas por hectare em 2024/25.
Já a previsão para as exportações brasileiras de milho em 2023/24 foi reduzida em 20% ante a projeção anterior, para 45 milhões de toneladas, com base na queda da produção. “Além disso, o milho brasileiro é menos competitivo nos mercados internacionais por causa dos seus preços mais altos, o que significa que provavelmente perderá participação de mercado para origens mais viáveis, como os Estados Unidos e a Argentina, que estão com alta disponibilidade”, disse o USDA Brasília em relatório. As estimativas de embarque em 2022/23 ficaram em 53,28 milhões de toneladas, enquanto 2024/25 teve projeção de 51 milhões de toneladas.
Newsletter
Acorde
bem informado
com as
notícias do campo
Mais lidas de Cotações
1
Arroba do boi gordo em alta: o que vem pela frente
2
Soja, milho, boi: o que esperar para os próximos dias
3
Efeito Trump: dólar e juros em alta geram incertezas ao agro
4
Preço da mandioca é o maior em 14 meses
5
Exportações de ovos são as maiores desde agosto de 2023
6
Soja: demanda chinesa deve estimular recuperação dos preços
PUBLICIDADE
Notícias Relacionadas
Cotações
Maior oferta de feijão pressiona cotações
Com avanço na colheita e maior oferta, feijão carioca registra os maiores recuos, enquanto o feijão preto apresenta menor oscilação nos preços
Cotações
Soja: dólar em torno de R$ 6 mantém cotações em alta
Produtores brasileiros estão otimistas com a comercialização do grão para 2025 diante da elevação da moeda norte-americana
Cotações
Café em alta reduz custo com fertilizante, aponta Rabobank
Relação de troca é 47% inferior frente ao ano passado e está no melhor patamar dos últimos 13 anos
Cotações
Laranja: preços seguem recuando no mercado doméstico
Redução no número de fábricas em operação no estado de São Paulo, em novembro, sinaliza uma safra menor
Preço médio da carne de frango é o maior em dois anos
Alta está ligada ao aumento da competitividade da proteína avícola frente às bovina e suína
Boi gordo dispara e café segue elevado: oferta limitada e demanda aquecida impulsionam preços
Por outro lado, soja e milho continuam em queda, refletindo boas perspectivas de safra e dinâmica do mercado global
Competitividade do frango em relação à carne suína alcança melhor nível em quatro anos
Mesmo cenário ocorre em relação à proteína bovina, que acompanha cotações em altas mais intensas
Soja, milho, boi: o que esperar para os próximos dias
Aumento da oferta influencia mercado de grãos, enquanto demanda aquecida sustenta cotação da arroba bovina