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Agropolítica

Haddad: mercado tem apetite por linhas de crédito para recuperação de pastagens

O ministro disse ainda que questões climáticas e sanitárias são determinantes para a competitividade do setor

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Broadcast Agro

01/07/2025 - 15:27

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 1º, que o mercado tem apetite por linhas de crédito blended finance para recuperação de pastagens. O ministro também anunciou que o governo vai parar de tributar investimentos e ampliar a isenção da cesta básica, a partir das mudanças da reforma tributária.

“O apetite do mercado pela linha de crédito, que é uma espécie de blended finance, que nós estamos lançando, está grande. Estamos com uma grande expectativa de começar um trabalho robusto na área de recuperação de pastagens”, afirmou Haddad.

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Segundo Haddad, os resultados do Ecoinvest, que trabalha na regeneração de pastagens, têm como previsão a recuperação de 40 milhões de hectares. O ministro disse que a questão climática também é uma questão “preocupante” para o governo e disse que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está atenta sobre o tema.

Para o ministro, além do desmatamento, isso representa um selo de qualidade da produção brasileira. Haddad disse ainda que a questão sanitária é outro elemento essencial para a competitividade dos produtos no mercado internacional.

Haddad também distribuiu afagos ao vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, declarando que, sem ele, não teriam conquistas como a reforma tributária. Para o chefe da Fazenda, as mudanças da reforma se somam às cifras do Plano Safra deste ano.

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Sobre o Plano Safra, Haddad disse que os anúncios para o setor empresarial e os agricultores familiar representam o mesmo programa, mas para públicos diferentes. O ministro disse ainda que o governo considera que a agroindústria, hoje, faz parte da realidade do campo.

O ministro afirmou ainda que o governo teve resultados positivos no setor do agronegócio, acima das previsões do mercado. Haddad porém pontuou que o cenário externo e doméstico está sujeito a “chuvas e trovoadas”.

“As pessoas estavam legitimamente assustadas com o eventual descontrole dos preços. Mas quando o dólar, ao contrário das previsões de mercado, cedesse e quando a super safra fosse colhida, nós iríamos ter uma deflação dos alimentos como nós tivemos no mês passado”, disse Haddad.

Os detalhes do Plano Safra 2025/2026 foram antecipados mais cedo pelo governo. Serão destinados R$ 516,2 bilhões para as linhas de financiamento voltadas aos médios e grandes agricultores, 1,5% mais que na temporada passada.

O Plano Safra 2025/26 contará também com reforço das linhas dolarizadas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como antecipou o Broadcast Agro. Ao todo, serão R$ 18 bilhões em recursos de linhas do BNDES, sendo R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas para custeio e investimento a juros entre 8,5% ao ano e 9% ao ano.

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