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Batata-doce de Presidente Prudente recebe certificação de Indicação Geográfica
Medida pode aumentar o valor do produto, em média, entre 20% e 50%

Redação Agro Estadão
07/01/2025 - 09:55

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo assinou uma resolução (SAA nº 62) que certifica o processo de Indicação Geográfica (IG) da batata-doce de Presidente Prudente e região. A medida é importante para o reconhecimento da qualidade do produto e para promover o aumento da produtividade, da competitividade e da geração de mídia espontânea da produção local.
Após a análise da documentação enviada pela Associação dos Produtores de Batata-Doce de Presidente Prudente, a Secretaria concluiu que os requisitos exigidos para o registro da IG foram atendidos. O próximo passo é encaminhar o processo ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para análise final e reconhecimento oficial.
Em nota, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, ressaltou a importância de incentivar a vocação produtiva de cada região paulista. “Neste caso, a região de Presidente Prudente, nosso maior polo produtor de batata-doce de nosso estado, está conquistando esse reconhecimento por sua história com essa cultura agrícola fundamental para São Paulo e para o Brasil”.
São Paulo é o maior produtor de batata-doce do país, com 182 mil toneladas por ano em uma área de 10 mil hectares. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta). A região de Presidente Prudente é a principal produtora do estado, com cerca de 180 produtores em cidades como Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Caiabu, Martinópolis, Narandiba, Pirapozinho, Presidente Bernardes e Santo Expedito.
IG pode aumentar o valor do produto em até 50%
A Indicação Geográfica é um ativo de propriedade intelectual definido pela Lei de Propriedade Industrial nº 9.279, de 14 de maio de 1996. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial, responsável pela certificação oficial do selo, calcula que a concessão da IG aumenta o valor do produto, em média, entre 20% a 50%.Siga o Agro Estadão no Google News e fique bem informado sobre as notícias do campo.

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