Economia
Safra de maçã 2024/25 deve atingir 915 mil toneladas
Com previsão de crescer 10% na produção, ABPM destaca a qualidade excepcional das maçãs nesta safra

Paloma Custódio | Brasília
03/02/2025 - 13:12

A safra de maçã 2024/25 deve alcançar a produção de 915 mil toneladas, um aumento de 10% em relação ao ciclo anterior. A projeção é da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), que destaca a qualidade excepcional dos frutos nesta safra. Com tamanho médio superior, ótima coloração e características ideais para uma boa conservação pós-colheita, a expectativa da ABPM é que haja um aproveitamento maior para embalagem e comercialização de frutas frescas, com uma oferta potencial 20% superior à de 2024.
A abertura oficial da colheita da safra 2024/25 ocorreu na última sexta-feira, 31, em Fraiburgo (SC), cidade conhecida como a “Terra da Maçã”. Em nota, o presidente da ABPM, Francisco Schio, disse que o evento simboliza uma etapa importante para os produtores. “A produção de maçã movimenta uma ampla cadeia produtiva. O setor contribui significativamente para a economia local e nacional, com impacto direto em empregos rurais, transporte, embalagem, sendo uma importante fonte de renda para muitas regiões do nosso país”, destaca.
O prefeito de Fraiburgo, Wilson Ribeiro Cardoso Jr., também reforçou a importância econômica da produção de maçãs para a cidade. “A colheita da maçã cria empregos diretos e indiretos, contribuindo para a geração de renda e o desenvolvimento socioeconômico da região. Além disso, abre portas para o turismo, atraindo visitantes interessados em conhecer as plantações e colher o fruto no pé, o que por sua vez impulsiona o comércio local e diversifica as oportunidades econômicas no município”, ressalta.
De acordo com a ABPM, o Brasil possui mais de 33 mil hectares de pomares, com um potencial produtivo superior a 1,35 milhão de toneladas anuais. O setor gera mais de 120 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente, a maioria das maçãs consumidas no país é produzida nacionalmente, o que torna a fruta a terceira mais consumida no Brasil.

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