Economia
Mais 12 marcas são incluídas em lista de azeites impróprios para consumo; veja quais
Azeite é considerado o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo; Ministério indica interromper consumo de azeite dessas marcas imediatamente
Daumildo Júnior | Brasília | daumildo.junior@estadao.com
22/10/2024 - 09:02

Depois de mais uma rodada de averiguação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) acrescentou mais 12 marcas de azeites impróprios para consumo. No início de outubro, outras 11 marcas já tinham sido desclassificadas nas análises.
“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos”, afirmou em nota a pasta. “Isso representa um risco à saúde devido à falta de clareza sobre a origem desses azeites”, acrescentou.
Das 12 marcas incluídas nesta terça-feira, 22, apenas três têm registro no Cadastro Geral de Classificação (CGC) do ministério. Além disso, algumas também estão com CNPJ suspenso ou baixados pela Receita Federal, o que segundo o Mapa, “reforça a suspeita de fraude”.
A listagem com todas as marcas agora tem:
- Grego Santorini (nova na lista);
- La Ventosa; Alonso (nova na lista);
- Quintas D’Oliveira (nova na lista);
- Olivas Del Tango (nova na lista);
- Vila Real (nova na lista);
- Quinta de Aveiro (nova na lista);
- Vincenzo (nova na lista);
- Don Alejandro (nova na lista);
- Almazara (nova na lista);
- Escarpas das Oliveiras (nova na lista);
- Garcia Torres (nova na lista);
- Málaga;
- Rio Negro;
- Quinta de Aveiro;
- Cordilheira;
- Serrano;
- Oviedo;
- Imperial;
- Ouro Negro;
- Carcavelos;
- Pérola Negra;
- La Ventosa
A orientação para os consumidores que compraram algum desses azeites é interromper o consumo e buscar a troca seguindo o previsto no Código de Defesa do Consumidor. Além disso, caso os consumidores encontrem algum produto ainda sendo vendido, podem fazer a denúncia pelo canal oficial Fala.BR.
Siga o Agro Estadão no Google News e fique bem informado sobre as notícias do campo.
Newsletter
Acorde
bem informado
com as
notícias do campo
Mais lidas de Economia
1
Brasil deve registrar recorde histórico na exportação de gado vivo em 2025
2
Arábia Saudita quer aumentar em 10 vezes sua produção de café
3
Adoçado com engano: apicultores denunciam uso de ‘falso mel’ na indústria alimentícia
4
Oferta de etanol cresce mais rápido que consumo e acende alerta no setor
5
Soja brasileira será brutalmente atingida pelo acordo entre EUA e China?
6
Frigorífico Zimmer pede recuperação judicial com dívidas de R$ 75 milhões
PUBLICIDADE
Notícias Relacionadas
Economia
COP 30 superou o temor de ser um tribunal de acusações contra o agro
Estadão Summit Agro debate nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, sustentabilidade, relações comerciais e desafios do agronegócio brasileiro
Economia
China cancela compra de soja de 5 empresas brasileiras
A detecção de resíduos de pesticidas em um carregamento de 69 mil toneladas do grão teria sido o motivo da suspensão temporária
Economia
Estadão Summit Agro 2025 vai debater as principais tendências e desafios para o setor
Evento reúne especialistas nesta quinta-feira, 27, para discutir o legado do agro depois da COP 30, oportunidades com o acordo Mercosul-UE e o uso de IA
Economia
Parlamento Europeu aprova adiamento da lei antidesmatamento
Texto final ainda precisa ser publicado no Jornal Oficial da UE até o fim de 2025 para que o adiamento entre em vigor; veja o que muda
Economia
Justiça homologa plano de recuperação do Grupo Lavoro
Credores serão divididos em dois grupos com condições diferentes de pagamento; decisão ainda cabe recurso
Economia
JBS e Grupo Viva criam líder global em couros
Da união nasce a JBS Viva, com 31 fábricas e operação em seis países
Economia
MBRF reforça operação e lança produtos no 1º Natal após a fusão
Companhia aumentou capacidade em 50% nos últimos meses e aposta em vendas de kits corporativos e varejo
Economia
Reforma tributária provoca salto no número de empresas do agro no Simples Nacional
Empresas do agro no Simples Nacional sobem 7,1%, sinalizando mais profissionalização e formalização entre pequenos produtores, diz o IBPT