Documento orienta produtores sobre reforço das medidas de biosseguridade; Brasil investiga 8 casos suspeitos
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) publicou, nessa quinta-feira, 29, uma nota técnica com orientações para reforço das medidas de biosseguridade em granjas avícolas comerciais. O objetivo é ampliar a prevenção à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). Em 15 de maio, o RS teve o primeiro caso da doença em uma granja comercial do país na cidade de Montenegro (RS).
O documento lista ações obrigatórias que devem ser intensificadas pelos estabelecimentos, com base nas normativas já em vigor, entre elas a Portaria n.º82/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As medidas incluem:
Em comunicado à imprensa, a Seapi informou que a nota técnica deve ser observada por todas as granjas avícolas comerciais do estado. A fiscalização caberá à Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado (SDA/RS).
As granjas devem manter atualizados os registros de vacinação, controle de pragas e desinfecção, além de garantir estrutura adequada para impedir o ingresso de vetores de contaminação.
A nota técnica está disponível no site oficial do Governo do Estado do RS e deve servir como referência operacional para produtores, técnicos e empresas integradoras do setor avícola.
Conforme informações do Mapa, o Brasil não tem novos casos influenza aviária em plantéis comerciais. Segundo o ministro Carlos Fávaro, a confirmação de casos em aves silvestres não altera o status sanitário do país nem impõe restrições ao comércio. “O sistema brasileiro é muito robusto e por isso o Brasil resistiu por tanto tempo sem gripe aviária no plantel comercial. Não estamos livres da ocorrência de novos focos em granjas comerciais, mas, independente disso, o sistema brasileiro vai se reforçando”, declarou Fávaro.
O país tem oito suspeitas de gripe aviária com investigação em andamento, conforme o painel de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves. Somente uma suspeita é analisada em planta comercial: uma granja em Anta Gorda (RS).
Em Brasília, após a interdição temporária do Zoológico, a Secretaria de Agricultura (Seagri) deu início a uma força-tarefa de vigilância sanitária de aves. A ação segue o Plano Integrado de Emergência em Influenza Aviária do Distrito Federal e tem caráter preventivo.
Segundo nota enviada à imprensa, a Seagri delimitou um raio de três quilômetros ao redor do Zoológico e está realizando visitas a todas as propriedades rurais com criação de animais. Equipes técnicas verificam a saúde das aves e orientam os produtores sobre sinais clínicos compatíveis com doenças aviárias, reforçando a necessidade de notificação imediata diante de qualquer suspeita. Até o momento, não há confirmação da doença no DF.
UF | Município | Data do atendimento | Espécie | Tipo de exploração | Situação |
---|---|---|---|---|---|
MG | Belo Horizonte | 25/05/2025 | POMBA-ASA-BRANCA | silvestre | Investigação em curso |
MG | Belo Horizonte | 26/05/2025 | POMBO | silvestre | Investigação em curso |
MG | Igarapé | 28/05/2025 | GALINHA | doméstica | Investigação em curso |
RJ | Armação dos Búzios | 28/05/2025 | TRINTA-RÉIS-DE-BANDO | silvestre – vida livre | Investigação em curso |
SP | Guarulhos | 28/05/2025 | GARÇA-BRANCA-GRANDE | silvestre | Investigação em curso |
RS | Anta Gorda | 28/05/2025 | GALINHA | doméstica – comercial | Investigação em curso |
MS | Paraíso das Águas | 28/05/2025 | GALINHA, GALINHA-D’ANGOLA | doméstica | Investigação em curso |
DF | Brasília | 29/05/2025 | IRERÊ | silvestre | Investigação em curso |
Em Brasília, após a interdição temporária do Zoológico, a Secretaria de Agricultura (Seagri) deu início a uma força-tarefa de vigilância sanitária de aves. A ação segue o Plano Integrado de Emergência em Influenza Aviária do Distrito Federal e tem caráter preventivo.
Segundo nota enviada à imprensa, a Seagri delimitou um raio de três quilômetros ao redor do Zoológico e está realizando visitas a todas as propriedades rurais com criação de animais. Equipes técnicas verificam a saúde das aves e orientam os produtores sobre sinais clínicos compatíveis com doenças aviárias, reforçando a necessidade de notificação imediata diante de qualquer suspeita. Até o momento, não há confirmação da doença no DF.
Atualizado em 30/05, às 11h17