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Economia

Exportações de carne bovina em outubro batem novo recorde 

Abrafrigo aponta que 2024 será o ano com a maior volume e receita exportados

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Redação Agro Estadão

08/11/2024 - 11:28

Foto: Adobe Stock
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O mês de outubro teve um novo recorde mensal nas vendas internacionais de carne bovina, de acordo com dados analisados e divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Ao todo, o país embarcou 319,3 mil toneladas, quantidade 34% maior do que no mesmo mês do ano passado. A receita gerada foi de US$ 1,38 bilhão, o que representa 41% a mais do que no ano anterior. Em termos de preço médio por tonelada, houve um crescimento de 5,7% na comparação de outubro de 2024 e de 2023, indo a US$ 4.321 por tonelada exportada. 

De acordo com associação, esse é o terceiro mês consecutivo que as negociações da proteína bovina superam a marca de 300 mil toneladas, “garantindo que, em 2024, haverá a maior receita e maior movimentação na história deste produto”. Segundo a entidade, os preços também tendem a acompanhar uma valorização do boi gordo no mercado interno, o que pode trazer mais lucro para os produtores e agentes da cadeia. 

Na análise do acumulado do ano, os números também são positivos no comparativo com o ano passado. De janeiro a outubro, o Brasil já exportou 2,68 milhões de toneladas de carne bovina (+34%), enquanto que em 2023 foram 1,99 milhão no mesmo período. Quanto à receita, foram gerados US$ 10,774 bilhões (+23%) frente a US$ 8,752 bilhões no ano passado. No entanto, o preço médio nesta janela temporal continua abaixo em 2024, que alcançou US$ 4.037 por tonelada (-7,9%).

China e Estados Unidos ampliam negócios com o Brasil

Nos últimos dez meses, a China foi responsável por 40,8% de todas as exportações brasileiras de carne bovina. O país asiático comprou 1,089 milhão de toneladas (+11,2%) até outubro o que rendeu ao Brasil US$ 4,84 bilhão (+2,5%). 

Os Estados Unidos foram o segundo principal destino da carne bovina brasileira, com 16,6% das vendas internacionais totais até outubro. Foram 441,9 mil toneladas (+88,8%) com uma receita de US$ 1,278 bilhão (+58,7%). No mesmo período de 2023, os norte-americanos tinham importado 234,1 mil toneladas, o que gerou uma receita de US$ 806 milhões.Como o Agro Estadão mostrou, um dos motivos para isso é a redução do rebanho estadunidense.  

Emirados Árabes e Chile são os outros dois países que mais importaram o produto do Brasil. No caso do país do Oriente Médio, houve um crescimento de 126,1% no volume de carne, que chegou em 125,6 mil toneladas até outubro. No caso dos chilenos, foram 86,1 mil toneladas (+4,7%). “No acumulado do ano, 106 países aumentaram suas importações enquanto outros 65 reduziram as compras”, calcula a Abrafrigo. 

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