Economia
Brasil entra para lista dos maiores consumidores de ovos do planeta
Veja quem são os outros países e quanto cada um consome

Andrea Russo | São Paulo | andrea.russo@estadao.com
23/08/2025 - 05:00

O forte consumo de ovos vai posicionar o Brasil, pela primeira vez, entre os 10 maiores consumidores per capita de ovos do planeta. A afirmação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que estima que o consumo de ovos em 2025 feche em 288 unidades por habitante, crescimento de 7,1% na comparação com o ano passado. “A projeção de forte expansão do consumo deve seguir em 2026, ampliando a presença da proteína como base de segurança alimentar do país”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.
No ranking dos maiores consumidores de ovos do planeta está a China, em primeiro lugar, com o consumo de 385 unidades por habitante/ano. Em segundo, o México, com 363 unidades e a Indonésia, em terceiro lugar, com 340 unidades. O Brasil figura na sétima posição, atrás da Argentina e Paraguai e à frente de países como Rússia, Malásia e Ucrânia. Confira a lista completa dos 10 maiores consumidores abaixo.
Mas nem sempre foi assim. Segundo dados da ABPA, no período de 2014 a 2017, por exemplo, o consumo per capita de ovos era estável, não passava de 190 unidades. O pico de crescimento começou a partir de 2018, quando passou a casa de 200 unidades.
Produção de ovos
A produção de ovos no Brasil também surpreende: a previsão são 62 bilhões de unidades só este ano, uma média de 2 mil ovos produzidos por segundo. Conforme as projeções da ABPA, com esse volume, a produção brasileira terá aumento de 7,5% esse ano e deve seguir crescendo em 2026, quando a produção deve chegar a 65 bilhões de unidades, alta de 4,8%.
Maiores consumidores de ovos no planeta
Ranking 2025* | País | Kg/hab | Unid/Hab |
---|---|---|---|
1º | China | 23,09 | 385 |
2º | México | 21,8 | 363 |
3º | Indonésia | 20,4 | 340 |
4º | Japão | 20,2 | 337 |
5º | Argentina | 19,92 | 332 |
6º | Paraguai | 17,88 | 298 |
7º | Brasil | 17,28 | 288 |
8º | Rússia | 17,26 | 288 |
9º | Malásia | 16,87 | 281 |
10º | Ucrânia | 15,59 | 260 |

Newsletter
Acorde
bem informado
com as
notícias do campo
Mais lidas de Economia
1
Pouco espaço em casa? Veja como fazer uma horta vertical
2
Banco do Brasil inicia renegociações de dívidas na próxima semana
3
Conheça a frutinha 'parente' da jabuticaba e pouco explorada
4
Soja: Argentina zera impostos e ameaça exportações do Brasil para a China
5
Safra 2025/2026 deve bater novo recorde com 353,8 milhões de toneladas
6
Importações de milho pela China caem 90,5% em agosto

PUBLICIDADE
Notícias Relacionadas

Economia
China e EUA reacendem guerra comercial e abalam mercado agrícola
Soja e milho encerram a semana com quedas de até 1,52%, refletindo a guerra comercial; Trump anuncia tarifa de 100% à China.

Economia
Exportações de tabaco em 2025 devem superar 2024 e atingir cerca de US$ 3 bi
De janeiro a setembro, volumes exportados atingiram 376.907 toneladas, 19,23% a mais em relação ao mesmo período do ano passado

Economia
Camil: lucro cai 33% no trimestre — veja o que pesou no resultado
Empresa investe mais e amplia volumes vendidos, mas receita e rentabilidade recuam no Brasil

Economia
Brasil abre mercado de sementes de beterraba para Nicarágua
Vendas do agronegócio para país caribenho somaram US$ 47 milhões no ano passado
Economia
Cade vai investigar caso de venda casada no Banco do Brasil
Segundo ABDagro, a instituição financeira estaria condicionando o seguro em operações de crédito rural; BB nega exigir seguro para liberar financiamentos
Economia
Mesmo sem tarifa, exportações brasileiras de suco de laranja estão em queda
EUA lideram e Europa, China e Japão reduzem consideravelmente as compras; entenda os motivos
Economia
Cafés especiais brasileiros podem gerar US$ 70 milhões em negócios com Japão
Participação na maior feira do setor na Ásia e em rodada exclusiva com importadores locais reforça presença do Brasil no mercado japonês
Economia
Exportações de grãos da Argentina crescem até agosto; destaques para arroz e trigo
Governo argentino atribui aumento a eliminação de impostos, redução de retenções, simplificação de registros e abertura de mercados