Agropecuária gera mais de 19 mil empregos em maio
Sudeste foi a única região que registrou mais admissões do que demissões
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27/06/2024 | 16:52
Por: Da Redação
![trabalhador rural trabalhador rural](https://agro.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/06/trabalhador-rural.jpg)
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quinta, 27, os dados da geração de emprego no país. O setor da agropecuária foi o segundo que mais criou postos de trabalhos em maio, com 19.836 vagas. No acumulado de janeiro a maio, o setor criou mais de 45,8 mil empregos.
Das regiões, o Sudeste puxou o número nacional e foi a única que teve saldo positivo entre admissões e demissões, com 26.858 empregos novos. Já o Sul teve a maior retração de empregos, totalizando cerca de 6,2 mil demissões a mais do que contratações.
Quanto ao salário, os novos contratos de trabalho no setor agropecuário tiveram valor médio de R$ 1.988,92, uma variação positiva de 0,17% em relação ao mês passado. Em comparação com a média geral de todos os setores, o salário é menor já que a média é de R$ 2.132,64.
Os dados também revelam que a maioria dos novos empregados no meio rural são homens, cerca de 13,6 mil, enquanto as mulheres foram aproximadamente 6,1 mil. Já em relação ao grau de instrução, a maior parte foi de trabalhadores com ensino fundamental incompleto (cerca de 11,6 mil). Os trabalhadores de 40 a 49 anos foram os mais contratados (5,2 mil); na sequência, vêm os que têm entre 18 e 24 anos (4,6 mil) e de 50 a 64 anos (4,2 mil).
Em maio, o número geral de novos empregos foi de 131.811, com o setor de serviços liderando o quadro de contratações (+69.309). No mesmo mês, o país fechou com um saldo de 46,6 milhões de postos de trabalho com carteiras de assinadas. Desse total, apenas 1,8 milhão são de trabalhadores empregados no setor agropecuário.