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Produção global de açúcar deve aumentar 1,38% em 2024/25, prevê USDA
A produção de açúcar deve alcançar 186 milhões de toneladas no mundo; no Brasil, são 44 milhões de toneladas
Broadcast Agro
24/05/2024 - 15:35

São Paulo, 24 – A produção global de açúcar em 2024/25 deve totalizar 186 milhões de toneladas, de acordo com projeção do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa aumento de 1,38% ante a estimativa para 2023/24, de 183,5 milhões de toneladas. Segundo o USDA, um aumento esperado da produção na Índia e na Tailândia deve mais do que compensar uma queda no Brasil.
Para o Brasil em 2024/25, o USDA espera que a produção fique em 44 milhões de toneladas, 1,54 milhão de toneladas menor do que a do ano anterior, mas a segunda maior já registrada. A queda deve refletir o menor volume de cana-de-açúcar disponível para moagem por causa do tempo seco, disse a agência.
Na Tailândia, a produção de açúcar deve aumentar 16,4% em 2024/25, para 10,2 milhões de toneladas, com uma recuperação da produção de cana e um maior nível de açúcar total recuperável(ATR), segundo o USDA. Na Índia, a produção de açúcar no próximo ciclo deve crescer 500 mil toneladas, para 34,5 milhões de toneladas, com melhor rendimento agrícola.
A previsão para exportações globais é de uma queda de 3,53% em 2024/25, para 65,83 milhões de toneladas. Os embarques do Brasil e da Tailândia devem diminuir 4,1% e 10%, respectivamente, para 34,5 milhões e 9 milhões de toneladas, disse a agência. Já as exportações da Índia devem cair quase 20%, para 3,7 milhões de toneladas, com a probabilidade de que o governo continue restringindo os embarques para atender à demanda interna.
O USDA estima um consumo mundial de 178,8 milhões de toneladas em 2024/25, ante 177,33 milhões de toneladas em 2023/24. Já os estoques mundiais ao fim de 2024/25 devem cair 4,67%, para 38,34 milhões de toneladas. Na Índia, os estoques devem crescer 17,7%, para 12,35 milhões de toneladas. Na Tailândia, a expectativa é de queda de 45,3%, para 2,92 milhões de toneladas.
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