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Laranja: enquanto fruta se valoriza, suco despenca mais de 20% no mês

Consultoria Markestrat indica oportunidades no mercado da laranja e indica estratégias aos produtores de trigo e milho

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Sabrina Nascimento | São Paulo | sabrina.nascimento@estadao.com

25/08/2025 - 16:29

Foto: Adobe Stock
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O mercado da laranja apresenta comportamentos opostos, com a fruta, no físico, acumulando ganhos ao longo do mês, enquanto o suco tem perdas superiores a 20% nos contratos futuros. 

Levantamento da Markestrat Group, entre 17 de julho e 14 de agosto, aponta que a caixa de 40,8 quilos subiu 6,76%, passando de R$ 44,40 para R$ 47,16. Na última semana, a valorização foi de 0,51%, com a caixa cotada a R$ 47,40. Segundo os especialistas, a alta reflete a boa procura doméstica, que sustenta os preços mesmo diante da cautela do setor.

Do outro lado, refletindo ajustes na demanda externa e o ritmo lento no fechamento de contratos da nova safra, o cenário para o suco concentrado congelado é de pressão negativa:

  • O contrato setembro/25 recuou 23,49% no acumulado do mês, para R$ 29,59 por quilo, e mais 1,09% na última semana;
  • O contrato novembro/25 caiu 20,32% no mês, cotado a R$ 29,71 por quilo, com queda semanal de 1,22%;
  • O contrato janeiro/25 perdeu 19,64% no mês, para R$ 29,53 por quilo, e recuou 1,19% na semana.

Diante do cenário, os analistas alertam: “com apenas 30% do volume comprometido até agora, o produtor deve avaliar estratégias de negociação cautelosas, aproveitando o momento de firmeza no mercado de fruta fresca e acompanhando a volatilidade do suco industrializado”, indicam em relatório.

Milho 

O milho encerrou a última semana em leve alta, tanto no físico quanto nos contratos futuros. No mês, porém, os contratos para o próximo ano acumulam perdas entre 1,32% e 2,13%. “Apesar do cenário positivo, a ampla oferta interna e a influência do câmbio limitam maiores avanços”, traz o relatório. 

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Conforme a Markestrat, o movimento de alta semanal foi sustentado pelo bom desempenho das exportações norte-americanas. Além disso, o crescimento do uso do cereal na indústria brasileira também impulsionou a valorização.

Com isso, os especialistas destacam que o produtor deve encontrar preços relativamente firmes no curto prazo, mas deve avaliar travas e oportunidades de exportação para reduzir riscos de uma possível acomodação do mercado nas próximas semanas.

Trigo

Mesmo com uma leve reação nos contratos futuros, as cotações do trigo seguem sob pressão no mercado físico. A consultoria aponta que a melhora climática no Rio Grande do Sul e o bom desenvolvimento das lavouras oferecem algum suporte ao mercado, mas a redução da área em Santa Catarina e os custos elevados aumentam as incertezas sobre a próxima safra.

Nesse contexto, a recomendação para o produtor é redobrar a atenção diante da volatilidade de preços, marcada pelo contraste entre condições regionais e a ampla oferta global. “Ajustar estratégias de comercialização pode ser essencial para não comprometer as margens”, indica a Markestrat Group. 

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