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Dos 47 anos de vida, Adilson José Almeida já dedicou mais de 30 anos à produção de cacau. A fazenda em Jitaúna, no sul da Bahia, é da família há mais de 60 anos e garante o sustento. Ao falar sobre os atuais preços do cacau, Adilson fica empolgado.
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Os 32 hectares produzem 1,8 mil arrobas de cacau por ano. Além do primeiro trator, Adilson planeja investir na propriedade. “Fazer uma estrada para ter um acesso melhor às plantações, mais uma casa com banheiro para os funcionários”, planeja.
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A tonelada do cacau atingiu um preço histórico nesta segunda-feira, 25, e está valendo US$9.660,00 na Bolsa de Nova Iorque. Ela serve de parâmetro para os valores praticados no Brasil.
“Em mercado futuro, se fala em valores de até US$10 mil [a tonelada]. Os preços estão subindo, não porque se espera colher menos agora, mas porque efetivamente está sendo colhido muito menos na principal região produtora de cacau do mundo”.
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Os preços do cacau vêm subindo desde o início de 2023, quando a maior região produtora no mundo começou a enfrentar dificuldades na produção.
A lei da oferta e da procura não falha. Anna Paula, presidente executiva da AIPC, lembra que os preços estão subindo desde 2023. E que cada indústria tenta absorver esse preço da melhor maneira possível, mas é inevitável que ele chegue até a ponta – no consumidor.
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