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Lavoro expande tecnologia FarmLab para Paraná e Mato Grosso

Equipamento permite que o produtor tenha acesso a níveis de nutrientes e parâmetros do solo para elaborar um manejo mais assertivo e sustentável

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Paloma Custódio | Brasília

20/11/2024 - 08:30

Foto: Adobe Stock
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A distribuidora de insumos agrícolas Lavoro anunciou a expansão da oferta do equipamento FarmLab para os estados do Paraná e Mato Grosso. A tecnologia, capaz de fazer uma análise de solo em tempo real, foi desenvolvida pela startup alemã Stenon e é inédita na América Latina.

Até então, o FarmLab vinha sendo distribuído pela Lavoro apenas em um projeto piloto em algumas propriedades rurais paranaenses. Com a expansão, o equipamento estará disponível para todos os produtores atendidos pela companhia no estado do Paraná e deverá entrar no mercado mato-grossense na safra 2024/25.

“Acreditamos que o FarmLab poderá ajudar agricultores de milho e algodão do Mato Grosso a otimizarem suas aplicações de fertilizantes nitrogenados. O fato de avançarmos para o Mato Grosso está dentro do nosso plano de expansão do serviço no Brasil”, disse ao Agro Estadão o gerente de Marketing Corporativo e Serviços da Lavoro, Guilherme Rosa.

Como funciona o FarmLab

Por meio de sensores ópticos e elétricos, o Farmlab permite que o produtor identifique no solo quais são os níveis de elementos químicos necessários para o desenvolvimento do cultivo, como nitrogênio e matéria orgânica, por exemplo. O equipamento também é capaz de registrar parâmetros gerais da terra, como temperatura, pressão atmosférica e umidade em poucos segundos.

As informações capturadas pelo aparelho são armazenadas e permitem que o produtor faça um arquivo de todas as medições e diagnósticos do solo. Com essas análises, é possível elaborar um plano de manejo mais assertivo e realizar os tratos culturais necessários logo após a amostragem, sem a necessidade de encaminhar os dados para um laboratório.

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Segundo o gerente da Lavoro, os produtores rurais não precisam de treinamento para usar o FarmLab. “A Lavoro faz todo o trabalho, desde o dimensionamento da área, análise de solo e consultoria sob medida”, detalha.

Guilherme Rosa explica que o uso do FarmLab também pode garantir produtividade e economia nos custos com fertilizantes e outros insumos. “Ao medir as reservas de nutrientes, a exemplo do nitrogênio, a aplicação é feita apenas sob a diferença do que a cultura precisa, e não de um volume excedente, partindo de uma decisão empírica”.

O gerente da Lavoro explicou que, além de reduzir os custos da produção, o uso da tecnologia também tem impacto direto no meio ambiente, otimiza o aproveitamento do nutriente pela planta e diminui a pegada de carbono e a contaminação dos mananciais. “O fato de conseguirmos ter a leitura em tempo real, em comparação com métodos convencionais que demoram até semanas para serem entregues, propicia uma aplicação mais assertiva de nitrogenados, reduzindo a pegada de carbono e a poluição”, detalha.

Projeto piloto

O FarmLab já está disponível há alguns anos em países da Europa, no Cazaquistão e nos Estados Unidos. No Brasil, é a primeira vez que o equipamento é utilizado na agricultura tropical. O projeto piloto atendeu 200 produtores rurais e mais de 50 mil hectares de lavouras de milho, trigo e algodão foram analisados — cultivos que tradicionalmente são mais impactados pelos níveis de nitrogênio no solo.

“Como todo novo produto ou serviço, existe a desconfiança do produtor e do próprio time. No entanto, acreditamos que por meio da estratégia assertiva com a equipe comercial e clientes, demonstrando o serviço, fazendo as recomendações, e eles conseguindo resultados, o próximo ciclo ficará mais ‘fácil’”, avalia Guilherme Rosa.

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A Lavoro realizou uma pesquisa, entre 29 de julho e 02 de agosto de 2024, com produtores rurais de diferentes culturas — como soja, feijão, trigo, milho e aveia — e que participaram do projeto piloto. Entre os resultados, os participantes perceberam maior praticidade para o mapeamento das lavouras, escolha de insumos agrícolas mais adequados para o manejo e melhor uniformidade do solo para o início do plantio. 

O produtor de soja Lourenço Eckel, da cidade de Antônio Olinto no Paraná, aprovou o uso do FarmLab. “Em parceria com a Lavoro, com o consultor Tiago, realizamos as coletas aqui na propriedade. Identificamos os resultados e qual a recomendação técnica deveria ser feita. Vou continuar usando a tecnologia nas próximas safras e recomendo para demais agricultores”, avalia. 

Segundo o gerente de Marketing Corporativo e Serviços da Lavoro, Guilherme Rosa, a meta é distribuir o FarmLab nas próximas safras em todas as regiões atendidas pela companhia. “No entanto, nosso trabalho é de forma progressiva, baseado em aprendizado e melhoria constante”, ressalta.

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