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Economia

Conheça os 7 principais tipos de laranjas

Com uma safra de 307,22 milhões de caixas em 2023/24, a laranja se destaca como uma das frutas mais importantes da agricultura brasileira, confira as principais

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Redação Agro Estadão*

07/01/2025 - 08:42

Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

A laranja é uma das frutas mais importantes do cenário agrícola brasileiro, destacando-se não apenas pelo sabor refrescante, mas também pelo seu impacto econômico significativo. Com uma diversidade impressionante de variedades, cada uma com características únicas, é fundamental que os produtores rurais conheçam os diferentes tipos de laranja para fazer escolhas informadas e maximizar sua produção.

Segundo dados recentes da Fundecitrus, a safra de laranja 2023/24 no cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais totalizou 307,22 milhões de caixas de 40,8 kg. Embora isso represente uma queda de 2,22% em relação à safra anterior, o setor de suco de laranja fechou o ano-safra com uma receita impressionante de US$ 2,5 bilhões, demonstrando a resiliência e importância deste mercado.

A importância de conhecer os tipos de laranja para o produtor rural

Para o produtor rural, o conhecimento aprofundado sobre os diferentes tipos de laranja é mais do que uma curiosidade – é uma ferramenta essencial para o sucesso. Cada variedade possui características únicas que podem impactar diretamente na produtividade e rentabilidade do cultivo.

A escolha da variedade certa pode fazer toda a diferença quando se trata de adaptação ao clima e solo locais. Por exemplo, algumas variedades são mais resistentes a climas secos, enquanto outras prosperam em regiões mais úmidas. 

Além disso, a resistência a pragas e doenças varia entre os diferentes tipos de laranja, o que pode ser crucial para reduzir perdas e custos com tratamentos fitossanitários.

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Principais tipos de laranja cultivados no brasil

O Brasil, como líder mundial na produção de laranjas, cultiva uma variedade impressionante de tipos. Os sete principais tipos que abordaremos em detalhes são: Pera, Lima, Bahia, Kinkan, Hamlin, Valência e Natal. Cada uma dessas variedades possui características distintas em termos de sabor, tamanho, cor e época de colheita.

Laranja-Pêra

Laranja-Pêra – Foto: Adobe Stock

A Laranja-Pêra é, sem dúvida, uma das variedades mais populares e amplamente cultivadas no Brasil. Caracteriza-se por seu formato ligeiramente oval, casca fina e lisa, e polpa de cor laranja intensa. 

O sabor é um equilíbrio perfeito entre doçura e acidez, tornando-a ideal tanto para consumo in natura quanto para a produção de sucos.

Essa variedade é altamente adaptável, prosperando em diversas regiões do país, desde São Paulo até o Nordeste. Sua versatilidade e produtividade a tornam uma escolha popular entre os produtores. Além disso, produz frutos praticamente o ano inteiro, com picos de safra entre julho e novembro.

No mercado de sucos, a Laranja Pera é particularmente valorizada devido ao seu alto rendimento e qualidade do suco produzido. Isso a torna uma opção lucrativa para produtores que visam atender tanto o mercado interno quanto o de exportação.

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Laranja Lima

Laranja Lima – Foto: Adobe Stock

A Laranja Lima, também conhecida como Laranja Lima da Pérsia, destaca-se por seu sabor suave e baixa acidez. Seu formato é arredondado, com casca fina e lisa, e a polpa é de cor amarelo-clara. 

O baixo teor de ácido cítrico a torna uma opção popular para consumo in natura, especialmente entre crianças e pessoas com sensibilidade a alimentos ácidos.

Essa variedade se adapta bem a climas subtropicais e é cultivada em diversas regiões do Brasil, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A colheita geralmente ocorre entre os meses de abril e julho.

Embora não seja a primeira escolha para a produção de sucos em larga escala devido ao seu baixo teor de acidez, a Laranja Lima encontra seu nicho no mercado de frutas frescas. Sua doçura natural a torna uma opção atrativa para consumidores que buscam uma alternativa mais suave às laranjas tradicionais.

Laranja Bahia

Laranja Bahia – Foto: Adobe Stock

A Laranja Bahia, também conhecida como laranja-de-umbigo ou Navel, é famosa por sua característica única: uma pequena formação na base do fruto que se assemelha a um “umbigo”. 

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Essa variedade é geralmente grande, com casca grossa e rugosa, e se destaca por não possuir sementes. Originária da Bahia, como o nome sugere, adaptou-se bem a diversas regiões do país, sendo cultivada principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 

A Laranja Bahia prefere climas mais amenos e é geralmente colhida entre os meses de maio e agosto. O sabor da Laranja Bahia é doce e levemente ácido, com um aroma intenso. 

Devido ao seu tamanho e aparência atraente, é muito apreciada para consumo in natura. Embora não seja a melhor opção para a produção de suco industrializado devido ao seu baixo rendimento, é frequentemente utilizada em sucos frescos caseiros.

Laranja Kinkan

Laranja Kinkan – Foto: Adobe Stock

A Kinkan, também conhecida como Kumquat, é tecnicamente uma fruta cítrica distinta, mas é frequentemente agrupada com as laranjas devido às suas características similares. A fruta é pequena e oval, do tamanho de uma azeitona grande. Ela ainda é a única variedade de laranja que pode ser consumida inteira, incluindo a casca. 

Originária da China, a Kinkan adaptou-se bem a algumas regiões do Brasil, especialmente no Sul e Sudeste, onde o clima é mais ameno. A colheita geralmente ocorre entre o outono e o inverno.

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Embora não seja cultivada em larga escala como outras variedades de laranja, a Kinkan tem encontrado seu nicho no mercado brasileiro, sendo valorizada por sua singularidade e versatilidade culinária.

O sabor da Kinkan é uma combinação interessante: a casca é doce, enquanto a polpa é levemente ácida. Essa característica a torna popular não apenas para consumo in natura, mas também para a produção de geleias, conservas e até mesmo em pratos gourmet.

Laranja Hamlin

Laranja Hamlin – Foto: Adobe Stock

A Laranja Hamlin é conhecida por ser uma das primeiras variedades a ser colhida na temporada, geralmente entre abril e junho. Esta característica a torna valiosa para os produtores que buscam entrar no mercado mais cedo.

Originária da Flórida, EUA, a Hamlin adaptou-se bem ao clima brasileiro, sendo cultivada principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os frutos são de tamanho médio, com casca fina e lisa, e possuem poucas sementes.

O sabor da Laranja Hamlin é doce, com baixa acidez, o que a torna agradável para consumo in natura. No entanto, sua principal utilização é na indústria de sucos, onde é frequentemente misturada com outras variedades para equilibrar o sabor.

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Uma vantagem adicional da Hamlin é sua resistência a doenças comuns em citros, o que a torna uma opção atraente para produtores que buscam reduzir o uso de pesticidas.

Laranja Valência

Laranja Valência – Foto: Adobe Stock

A Laranja Valência é uma das variedades mais versáteis e amplamente cultivadas no mundo, incluindo o Brasil. Conhecida por sua excelente qualidade tanto para consumo in natura quanto para processamento, acaba sendo uma escolha popular entre os produtores.

Os frutos da Valência são de tamanho médio a grande, com casca fina e lisa, e possuem poucas sementes. A polpa é muito suculenta, com um equilíbrio perfeito entre doçura e acidez.

No Brasil, a Valência é cultivada em diversas regiões, mas é particularmente bem-sucedida no estado de São Paulo. A colheita geralmente ocorre entre agosto e dezembro, complementando bem outras variedades de meia-estação e tardias.

Uma das principais vantagens da Laranja Valência é sua excelente capacidade de armazenamento pós-colheita. Isso permite que os produtores tenham mais flexibilidade no mercado, podendo estender o período de comercialização.

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Na indústria de sucos, a Valência é altamente valorizada devido ao seu alto rendimento e à qualidade do suco produzido. Isso a torna uma opção lucrativa tanto para o mercado interno quanto para exportação.

Laranja Natal

Laranja Natal – Foto: Adobe Stock

A Laranja Natal, também conhecida como Natal Tardia, é uma variedade brasileira que se destaca por sua colheita tardia, geralmente ocorrendo entre novembro e fevereiro. Essa característica a torna valiosa para os produtores que buscam estender a temporada de produção.

Os frutos da Natal são de tamanho médio a grande, com casca ligeiramente rugosa e espessa. A polpa é suculenta, com um sabor doce e levemente ácido, tornando-a agradável tanto para consumo in natura quanto para a produção de sucos.

A laranja Natal é bem adaptada ao clima tropical e subtropical do Brasil, sendo cultivada principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A fruta ainda é conhecida por sua boa produtividade e resistência ao transporte, características que a tornam atrativa para os produtores.

Na indústria de sucos, a Natal é apreciada por seu bom rendimento e qualidade. Sua colheita tardia permite que as indústrias de processamento estendam suas operações, contribuindo para uma oferta mais constante de suco ao longo do ano.

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Mercado e comercialização dos diferentes tipos de laranja

O mercado de laranjas no Brasil é dinâmico e diversificado, refletindo a variedade de tipos cultivados no país. Cada variedade encontra seu nicho, seja no mercado de frutas frescas ou na indústria de processamento.

De acordo com a CitrusBR  (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), o setor de suco de laranja fechou o ano-safra 2023-24 com uma receita impressionante de US$ 2,5 bilhões, demonstrando a força deste segmento. 

No entanto, o volume de suco exportado recuou 9%, totalizando 961.270 toneladas, indicando desafios no mercado internacional.

Para a safra 2024/25, as perspectivas são desafiadoras. Segundo a Fundecitrus, a produção estimada é de 232,38 milhões de caixas, uma queda significativa de 24,36% em comparação com a safra anterior. Esta redução é atribuída principalmente a fatores climáticos e ao aumento dos custos de produção.

Diante deste cenário, é crucial que os produtores estejam bem informados sobre as tendências de mercado e as preferências dos consumidores antes de iniciar o plantio. A escolha da variedade certa pode fazer toda a diferença na rentabilidade do negócio.

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão

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