Entidades do agronegócio fazem campanhas para ajudar o povo gaúcho. Saiba como participar!
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11/06/2024 | 14:39
Por: Sabrina Nascimento
Iniciativa prevê ações a curto, médio e longo prazos até 2026
Seis pilares serão a base da iniciativa ‘Recupera Rural RS’, uma ação conjunta em desenvolvimento pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) e outras instituições. O objetivo é recuperar a agropecuária gaúcha após as enchentes do final de abril e início de maio.
Ações de curto, médio e longo prazos até 2026 foram discutidas nesta segunda-feira, 10. Em vídeo enviado ao Agro Estadão, o diretor de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Clenio Pillon, elencou as bases do projeto que são:
“Utilizando geotecnologias, dados de satélites e outras informações que temos acesso e algumas visitas a campo que foram feitas, a base de dados vai servir para saber quais ações serão tomadas, como também para reposição do solo”, afirma Pillon.
A democratização da genética da Embrapa, que conta, atualmente, com cerca de 93 programas de melhoramento de espécies vegetais e animais, é avaliada como fundamental ao Rio Grande do Sul neste momento. “Nós entendemos que pode ser um espaço importante que a gente possa fazer chegar mais rapidamente a genética da Embrapa aos agricultores para que possamos retomar a capacidade de produção de alimentos para garantir segurança alimentar e soberania alimentar”, destaca Clenio Pillon.
Além disso, o diretor da Embrapa considera que as ações podem ir além do plano de ação para a restauração da capacidade produtiva gaúcha, contribuindo em futuros “eventos extremos de excesso de chuva ou períodos de seca.”
As presidentes da Emater-RS e da Embrapa também participaram da reunião onde a iniciativa Recupera Rural RS, conhecida como “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor”, foi apresentada.
Na ocasião, a presidente da Emater-RS, Mara Saalfeld, destacou os esforços e o compromisso das equipes técnicas na elaboração do relatório diagnóstico, que será usado para desenvolver as políticas públicas. A dirigente também reforçou a necessidade do trabalho em conjunto pelas entidades para recuperação das áreas degradadas. “O mais importante para o produtor é o solo. Sem o solo, não temos como trabalhar”, disse em nota.
Por sua vez, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, reforçou a colaboração, desde o início da crise, entre as unidades da Embrapa no Sul do país, fazendo referência às plataformas colaborativas de dados, que já estavam sendo trabalhadas para o desenvolvimento de tecnologias adaptadas à mudança climática, com foco também em prognóstico. “A ideia é trazer várias ações para que possamos trabalhar em conjunto. A união é que vai fazer a diferença”, afirmou em comunicado.
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