Estiagem interrompe colheita da mandioca e indústrias pagam mais caro
Previsões climáticas indicam chuvas apenas para meados de julho, o que deve manter oferta de mandioca restrita e preços em alta até lá
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01/07/2024 | 10:49
Por: Da Redação
![mandioca (1)](https://agro.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/07/mandioca-1.jpg)
Indústrias de féculas de mandioca tiveram dificuldade para obter matéria-prima na última semana de junho, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). É que a estiagem interrompeu a colheita – e o plantio – da mandioca em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea. Como resultado, as cotações da matéria-prima continuaram subindo.
O preço a prazo da tonelada de mandioca subiu 3,4% e ficou em R$ 432,84/t (R$0,7528 por grama de amido) na média de junho. Esse movimento aconteceu após seis meses consecutivos de queda e fez o preço voltar ao patamar de março deste ano.
Os pesquisadores chamam atenção para as previsões do Inmet, que apontam chuvas em maiores volumes nas regiões produtoras de mandioca apenas para meados de julho. Com isso, a oferta restrita e os preços em alta devem se manter, especialmente com a maior demanda pelos derivados, diz o Cepea.
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