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Cotações

Boi, milho, soja, café: qual é a tendência no curto prazo?

Enquanto o café e a soja apresentam perspectivas de valorização, o boi gordo enfrenta queda nos preços e o milho se mantém estável

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Redação Agro Estadão

10/12/2024 - 08:00

Foto: Adobe Stock
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A arroba do boi gordo continua em queda. Somente na primeira semana de dezembro, as cotações recuaram 8% no mercado físico, fechando o período a R$ 323,70 por arroba em São Paulo, de acordo com a Markestrat consultoria. No mercado de reposição, no entanto, o preço do bezerro subiu 1,8% no mesmo período, alcançando R$ 2.654,17 por cabeça em São Paulo.

Essa alta no preço do bezerro já impacta a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro. Atualmente, são necessárias 7,5 arrobas para adquirir um bezerro desmamado, contra 7,2 arrobas na última semana de novembro. Conforme avaliação dos analistas da Markestrat, o quadro indica um aumento nos custos de reposição para pecuaristas.

A expectativa é de manutenção desse cenário, ao menos, no curto prazo. Em relatório, a Markestrat informa que “os maiores preços no varejo e diminuição do consumo de carne bovina, frente a outras proteínas, devem manter a pressão de baixa sobre os preços”. Apesar disso, as festividades de fim de ano podem estimular um maior consumo de carne bovina, proporcionando um leve alívio aos preços.

Soja

A demanda aquecida e o bom desenvolvimento das lavouras da safra 2024/25 devem sustentar os preços da oleaginosa no curto prazo. 

Nos primeiros dias de dezembro, as cotações da soja apresentaram um leve avanço de 0,3% na bolsa de Chicago, encerrando a semana a US$ 9,94 por bushel — equivalente a R$ 133,54 por saca, para o contrato com vencimento em janeiro de 2025. Na B3, os

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preços também subiram discretamente, registrando alta de 0,2%, com negociações a US$ 21,91 por saca, equivalente a R$ 133,42.

Milho

Apesar da alta das cotações nos primeiros dias de dezembro, no curto e médio prazos, os preços do milho devem permanecer estáveis. A demanda é apontada pela Markestrat como um fator que deve influenciar o viés de queda, além do bom desenvolvimento da safra 2024/25.

Na última semana, a maior demanda pelo grão e a variação cambial sustentaram um quadro de valorização. Em Campinas, São Paulo, a saca foi negociada a R$ 73,20, representando uma alta de 0,7% na semana. Na B3, os contratos com vencimento em

janeiro e março subiram 2,3% e 1,4%, sendo cotados a R$ 73,97 e R$ 72,92 por saca de 60 kg, respectivamente. 

Café

Não há mudanças nas perspectivas de preços futuros. Segundo os especialistas, a alta no mercado deve continuar nos próximos meses, sustentado pelas incertezas de oferta e demandas mundiais. Esse cenário é reforçado pelo andamento das safras nas principais regiões produtoras de café, que desempenham um papel decisivo na formação e comportamento dos preços.

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Na primeira semana de dezembro, os preços no mercado físico subiram 4,5%, alcançando R$ 2.115,10 por saca. Nos mercados futuros, todos os contratos apresentaram valorização: para dezembro, o preço fechou a R$ 2.509,27 por saca em Nova York, uma elevação de 3%. Os contratos com vencimento em março e maio registraram aumentos mais expressivos, atingindo R$ 2.652,23 (+11,8%) e R$ 2.630,94 (+11,6%) por saca, respectivamente.

O café robusta também seguiu a tendência de valorização. No mercado físico, os preços subiram 3,4% durante a semana, encerrando a sexta-feira, 06, em R$ 1.709,47 por saca. Os contratos futuros em Londres, os vencimentos para janeiro, março e maio apresentaram ganhos acima de 10%.

Cana-de-açúcar

Segundo os especialistas da Markestrat, a queda na produção de açúcar e a lentidão no início da atual temporada na Índia devem pressionar as cotações nos próximos dias. Na última semana, o açúcar desvalorizou 0,1% no mercado físico, com a saca negociada a R$ 163,41. No mercado futuro, os contratos para março na bolsa de Chicago avançaram 1,9%, fechando a R$ 174,12 por saca.

Para o etanol, os preços devem seguir contidos devido ao equilíbrio entre oferta e demanda e à desvalorização dos combustíveis fósseis. Na primeira semana de dezembro, os preços no mercado físico tiveram leve alta de 0,3%, negociados a R$ 2,62 por litro. Já no mercado futuro, os contratos com vencimento em dezembro permaneceram estáveis em R$ 2,73 por litro.

A Markestrat aponta que, a evolução da safra, impactada pela estiagem e queimadas, deve influenciar o comportamento do mercado a médio e longo prazo.

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Algodão

Os fundamentos de mercado e as expectativas de boa safra seguem pressionando as cotações do algodão no médio e longo prazo. Entretanto, no curto prazo, o período de entressafra deve sustentar os preços no mercado físico, que seguem trajetória de valorização. 

Na semana passada, a pluma registrou alta de 1,9%, sendo negociada a R$ 136,11 por arroba. Enquanto isso, no mercado futuro, os contratos com vencimento em março, na bolsa de Chicago, desvalorizaram 4,6%, fechando o período negociados a R$ 140,27 por arroba.

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