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Seca reduz umidade do solo e exige monitoramento na safrinha do milho

A precipitação acumulada desde o início de fevereiro atingiu o menor nível em 30 anos, alerta a EarthDaily Agro

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Broadcast Agro

17/03/2025 - 16:03

Foto: Adobe Stock
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A falta de chuvas nas últimas semanas reduziu a umidade do solo em importantes áreas produtoras de milho segunda safra no Brasil, exigindo acompanhamento contínuo do desenvolvimento das lavouras. Em nota, a EarthDaily Agro, empresa especializada no monitoramento agrícola via satélite, alertou que a precipitação acumulada desde o início de fevereiro atingiu o menor nível em 30 anos, enquanto temperaturas elevadas aceleraram a evapotranspiração no Centro-Sul do país.

“Embora o calor não tenha impactado diretamente o milho segunda safra, devido ao estágio inicial das plantas, ele intensificou a evapotranspiração, reduzindo ainda mais a umidade do solo”, afirmou o analista de cultura da EarthDaily Agro, Felippe Reis.

Nos últimos dez dias, os volumes de chuva foram baixos na maior parte do país, variando entre 0 e 20 milímetros. Em Mato Grosso, os acumulados oscilaram entre 15 e 100 mm, mas, no geral, ficaram abaixo da média histórica. Modelos meteorológicos divergem sobre os volumes esperados para os próximos dias. O modelo europeu ECMWF prevê chuvas abaixo da média para quase toda a zona produtora do milho segunda safra, enquanto o modelo americano GFS projeta precipitação acima da média em algumas áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

O índice de vegetação (NDVI), que monitora a cobertura vegetal, aponta que o crescimento das lavouras em Mato Grosso segue satisfatório, apesar do plantio tardio. Em Goiás, o indicador mostra melhora recente, mas ainda reflete um ciclo atrasado. Em Mato Grosso do Sul, a seca no início do plantio não definiu o potencial produtivo da safra, e o NDVI se mantém entre os padrões observados em 2022, quando a safra foi satisfatória, e 2024, ano de menor produtividade.

No oeste do Paraná, a falta de chuvas ainda não comprometeu as lavouras, mas a demanda hídrica aumentará nas próximas semanas, elevando a necessidade de precipitações para sustentar a produtividade. Já no Rio Grande do Sul, o NDVI indica uma redução expressiva, sinalizando o avanço da colheita das culturas de verão e a expectativa de baixa produtividade para soja e milho primeira safra.

Segundo a EarthDaily Agro, o período seco não representa uma ameaça imediata ao milho segunda safra, mas, se persistir até o fim de abril, o potencial produtivo poderá ser comprometido.

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