Soja e milho: terça-feira começa com altas em Chicago
Oleaginosa teve segunda-feira de valorização, que deve se manter devido a busca de países asiáticos
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02/07/2024 | 10:40
Por: Rafael Bruno
![soja e milho soja e milho](https://agro.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/07/soja-e-milho.jpg)
Na manhã desta terça-feira, a soja iniciou o dia dando sequência ao movimento de alta em Chicago, com o contrato para novembro negociado a US$11,12 por bushel, alta de 0,81%. De acordo com Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, o que tem sustentado a oleaginosa são as cotações dos óleos.
Nesta segunda-feira, 01, o subproduto da soja encerrou o dia com uma valorização superior a 4%, negociado a 45,75 centavos de dólar. Vanin destaca ainda que as influências de demais óleos vegetais, assim como o produto derivado da soja, há valorização na China para o óleo de palma, que também segue em alta na Malásia, segundo maior exportador mundial do produto, atrás da Indonésia. A produção nestes dois últimos países está menor devido a condições climáticas.
Para os próximos dias, segue no radar a estabilidade dos preços diante da percepção de que a demanda chinesa pela soja e derivados poderá melhorar no curto prazo, conforme avaliação da Safras & Mercado. Além disso, o país asiático poderá adiantar compras devido ao favoritismo de Donald Trump na corrida eleitoral nos EUA.
Milho: momento é de cautela
Também em alta na manhã desta terça-feira, o milho abriu Chicago com valorização de 0,59% a US$4,23 por bushel. Na segunda-feira, o grão teve um dia volátil em Chicago após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar que as inspeções de exportação de milho norte-americano chegaram a 819.577 toneladas na semana passada, encerrada em 27 de junho. O montante é inferior em comparação ao registrado na semana anterior (1.152.950).
Também nesta segunda-feira o USDA reduziu o percentual de lavouras de milho dos EUA em boas e excelentes condições de 69% para 67%. Conforme análise do mercado, o tom é de cautela para negociações do grão, com agentes monitorando os movimentos de queda dos futuros na CBOT.