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AGRISHOW 2024

FAESP prepara plano para incentivar agricultura urbana

Objetivo é adquirir uma área em SP para desenvolver a produção de pescados e vegetais; aquaponia ganhará selo de qualidade na Agrishow 2024

3 minutos de leitura

02/05/2024 | 05:00

Por: Igor Savenhago

Sistema de aquaponia, com hortaliças e criação de peixes
Foto: Faesp/Divulgação

A Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP) está elaborando um projeto para incentivar a agricultura urbana por meio da aquaponia, atividade que consiste na produção integrada de peixes ou camarões, e vegetais. 

A informação foi dada ao Agro Estadão pelo presidente da FAESP, Tirso Meirelles, que recebeu a reportagem no estande da entidade na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Segundo ele, o objetivo é adquirir uma área na capital paulista para capacitar pessoas em situação de vulnerabilidade social, onde possam produzir alimentos em espaços pequenos, como as próprias residências.   

Tirso Meirelles, presidente da Faesp. Foto: Gregory Grigoragi

A aquaponia aplica, entre os conceitos, o de agricultura urbana, que se caracteriza pelo cultivo dentro das cidades, para consumo próprio ou comercialização em pequena escala, e pode ser desenvolvida em vasos ou estruturas que permitam a circulação de água com nutrientes, sob luz natural ou artificial. O sistema permite aumentar a segurança alimentar, o consumo de produtos orgânicos, livres de agroquímicos, além de ambiente limpo, sem tantos resíduos.  

Meirelles ainda não dá prazo para a implantação do projeto, mas informa que as discussões estão em andamento. “Precisamos estimular as pessoas a plantar temperos em suas casas e apartamentos, formar hortas, trabalhar com pequenas frutas. E a aquaponia estimula possibilidades nesse sentido”, explica. 

A partir do envolvimento da FAESP nesse tema, a Associação Brasileira de Aquaponia (ABA) escolheu o estande da federação, na Agrishow, para lançar, nesta quinta-feira (2), o selo Aquapônicos do Brasil, um programa de certificação que, segundo o vice-presidente da ABA, Cristiano Nicolau Psillakis, vai possibilitar verificar a abrangência do número de produtores que utilizam o sistema no país e ofertar alimentos de qualidade aos consumidores.  

Outro motivo para fazer o lançamento na FAESP é que a entidade mantém um curso de aquaponia, que, segundo Meirelles, está entre os mais procurados. Por ser um método considerado barato, pode se tornar acessível não apenas no meio urbano, mas a grande parte dos agricultores paulistas. 

“Esse é um passo importante para a agropecuária. A certificação com selo de qualidade ajuda a combater a desinformação que ainda atinge o setor, a mostrar a qualidade do produto brasileiro e como a questão da sustentabilidade é importante para todos nós e um diferencial do agronegócio nacional”, afirma Meirelles. 

11 mil pessoas

Durante a feira, a FAESP busca intensificar o contato com produtores rurais. Em todas as edições, custeia a ida de pequenos e médios agricultores, universitários, além de jovens que frequentam o projeto Jovem Agricultor do Futuro – que, durante dez meses, promove aulas teóricas e práticas a adolescentes com o objetivo de capacitá-los para a gestão de propriedades rurais. Para este ano, a meta é levar, nos cinco dias de evento, 11 mil pessoas, muitas delas pela primeira vez. A ideia é aproximá-las das novidades do agronegócio e das discussões sobre o futuro do setor no Brasil. 

Foto: FAESP/Divulgação

Mulheres

Ainda na Agrishow, o grupo Semeadoras do Agro, comissão de mulheres da FAESP, vai realizar, também na quinta-feira (2), um evento com previsão de receber cerca de 500 lideranças femininas. O encontro está marcado para as 14h no IAC (Instituto Agronômico), junto ao estande da Secretaria de Estado da Agricultura, onde será lançado um programa de televisão, do qual a comissão fará parte do conselho editorial, e um podcast, ambos para evidenciar o protagonismo das mulheres no agro. 

Segundo o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2017, o Brasil tinha naquele ano um quinto das propriedades rurais administrado por mulheres. Um total de 947 mil, das quais 14% estavam no Estado de São Paulo. “Queremos promover essas mulheres fantásticas, contando suas histórias e desmistificando o papel delas no campo”, afirma a vice-presidente da comissão, Juliana Farah.

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