Wagyu no Brasil: como criar o boi mais caro do mundo e lucrar alto

Desvende o universo da carne Wagyu, desde suas origens japonesas até o rigoroso método de criação que a torna uma das mais caras e saborosas do mundo.

By: Fabiana Bertone

Uma história de tradição e isolamento

A raça Wagyu, introduzida no Japão no século II, inicialmente era usada em trabalhos agrícolas. Seu isolamento geográfico e o aprimoramento genético resultaram em um gado único, com características de carne que seriam descobertas séculos depois.

Linhagens que definem o sabor

Existem quatro linhagens principais de Wagyu, cada uma com características distintas. A Black Wagyu é a mais conhecida, com alto marmoreio. A Red Wagyu, ou Akaushi, oferece uma carne mais firme.

A ciência por trás da maciez

A criação do Wagyu é uma arte. Desde a gestação, as vacas recebem suplementação especial. Os bezerros são alimentados com dieta controlada para desenvolver o marmoreio, a gordura intramuscular.

O cuidado que justifica o preço

Abatido aos 30 meses, o gado passa por 12 meses de confinamento com dieta energética à base de grãos. Esse manejo, junto à genética, eleva o custo de produção e, consequentemente, o preço final.

Wagyu brasileiro: qualidade em expansão

No Brasil, a criação de Wagyu segue padrões rigorosos, com investimento em sêmen e embriões importados. A carne brasileira já é muito apreciada, ainda que com um nível de marmoreio ligeiramente inferior.

Além do marmoreio: a experiência gastronômica

O alto grau de marmoreio, classificado de 1 a 12 (com os melhores exemplares acima de 10), é o principal fator do preço elevado. Cortes como Kobe Beef, Ribeye e Picanha de Wagyu são muito valorizados.

O futuro do Wagyu no paladar global

A carne Wagyu oferece uma experiência gastronômica única. Sua produção se expande no Brasil, permitindo aos consumidores acessar essa iguaria premium sem depender exclusivamente da importação.

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