Abelhas que não picam são realidade lucrativa

A meliponicultura, criação de abelhas-sem-ferrão, surge como alternativa sustentável e lucrativa. São Paulo lidera com mais de 55 mil colmeias de 75 espécies diferentes, distribuídas em 2.978 meliponários autorizados para uso.

Foto: Magda Cruciol/Embrapa

Conheça as abelhas nativas do Brasil

Também chamadas de meliponíneos, essas abelhas vivem em colônias e possuem ferrão atrofiado que não funciona como defesa. São fundamentais para a polinização e preservação da biodiversidade brasileira em diversos ecossistemas.

Foto: Kátia Braga/Embrapa

Benefícios vão além da produção de mel

Foto: Maria Eugênia Ribeiro/Embrapa

Além de produzirem mel de alto valor agregado, contribuem significativamente para a produtividade agrícola. No Rio Grande do Sul, 550 milhões dessas abelhas aumentam a produção e qualidade das colheitas de canola e carinata.

Escolha das espécies é fundamental

A seleção adequada das espécies garante sucesso na meliponicultura. Considere fatores como clima, vegetação local e características específicas de cada espécie. A Embrapa oferece orientações valiosas sobre espécies por região.

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Recomenda-se adquirir colmeias de meliponicultores experientes e registrados, garantindo qualidade e legalidade. A instalação deve ser em local protegido de sol excessivo, ventos fortes e possíveis predadores naturais.

Como adquirir e instalar as colmeias

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Nutrição adequada fortalece as colônias

Em períodos de escassez, a suplementação alimentar é necessária. São Paulo desenvolveu ração biotecnológica com pólen e microrganismos benéficos. A Embrapa recomenda xaropes de açúcar e substitutos de pólen específicos.

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Produtos diferenciados de alto valor

O mel das abelhas-sem-ferrão é reconhecido por propriedades medicinais e alto valor de mercado. Inovações incluem espumante de mel nativo, demonstrando versatilidade e valor agregado que podem ser obtidos pelos produtores.

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Tecnologia garante autenticidade do produto

A Embrapa desenvolveu métodos avançados de identificação de fraudes no mel nativo. Essa tecnologia fortalece a confiabilidade do mercado e beneficia produtores comprometidos com práticas éticas e sustentáveis na meliponicultura.

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