Sorgo: o grão do futuro na pecuária brasileira

O sorgo é uma cultura ancestral que se adapta às mudanças climáticas e oferece múltiplas aplicações. Explore seus benefícios, tipos e métodos de cultivo no Brasil.

By: Fabiana Bertone

Do Saara ao Brasil: a jornada do sorgo

O sorgo, planta rústica do deserto do Saara, adaptou-se globalmente. Chegou ao Brasil no século XX, tornando-se essencial na pecuária. Sua resiliência a climas áridos e solos pobres destaca-o como cultura promissora.

Múltiplos usos do grão resiliente

No Brasil, o sorgo serve principalmente para ração animal, em dietas de bovinos, caprinos e ovinos. Há também seu uso na produção de biomassa e vassouras. O consumo humano, embora menos comum aqui, cresce em snacks e alimentos processados.

Vantagens econômicas e ambientais

O sorgo é comparável ao milho, mas se destaca pela tolerância à seca, resistência a intempéries e manejo simplificado de pragas. Seu custo-benefício é superior, com menores gastos de produção e defesa agrícola, tornando-o mais vantajoso.

Variedade para cada necessidade

Existem diversos tipos de sorgo: o granífero para alimentação humana e animal; o forrageiro, rico em produtividade e digestibilidade para gado; e o sacarino, usado na bioenergia. Há também o vassoura e o silagem, cada um com sua aplicação específica.

Planejar para colher melhor

O cultivo de sorgo exige planejamento. É crucial definir o objetivo: grãos, forragem, biomassa ou vassouras. Cada finalidade demanda manejo específico, garantindo o sucesso da lavoura e a maximização dos recursos.

Preparo e cuidados para a produtividade

Para o sorgo, solos férteis e bem drenados são ideais. O plantio direto conserva a umidade. A irrigação moderada é vital nas fases iniciais e na formação das espigas. O equilíbrio hídrico é crucial para o desenvolvimento saudável da planta.

Proteção e o momento certo de colher

Monitorar pulgões e lagartas é crucial no sorgo. O manejo integrado controla pragas e doenças. A colheita depende do objetivo: para grãos, ocorre na maturidade fisiológica; para biomassa ou silagem, antes da floração.

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