Adilson José Almeida
Arquivo Pessoal
A Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC) afirma que o país já produz o suficiente para o consumo interno. A presidente, Vanuza Barroso, diz que 290 mil toneladas foram colhidas em 2023, de acordo com o IBGE.
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Já a entidade que representa as indústrias afirma que elas receberam 220 mil toneladas de cacau brasileiro em 2023 e, por isso, 40 mil toneladas foram importadas.
“O Brasil é o único na América Latina que produz derivados para o mercado interno e internacional. Se não tiver a importação, a gente perde um importante mercado”, explicou Anna Paula Losi, presidente-executiva da AIPC.
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A produtividade do cacau ainda é um ponto frágil para o setor, desde a entrada da vassoura de bruxa na cultura. Para erradicar e amenizar a praga, foram desenvolvidos clones, que permitem o ano inteiro de produção. Mas segundo a ANPC, eles ainda são pouco usados.
Na Bahia, por exemplo, são 400 mil hectares, mas a produtividade é de 12, 15, até 25 arrobas por hectare, segundo a ANPC. O ideal, segundo os produtores, seria 50 arrobas por hectare, para que a cultura torne-se rentável.
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