AdobeStock
AdobeStock
Quando a vassoura de bruxa dizimou lavouras de cacau no final dos anos 1980 e na década de 1990, o Adilson José Almeida era um menino, mas viu a luta do pai contra a praga. Hoje, ele diz que a produção de cacau aprendeu a conviver com o problema.
Arquivo Pessoal
AdobeStock
"Estamos deixados de lado há muito tempo, sem apoio. E o cacau preserva!” , desabafa Adilson. “Você consegue produzir, você consegue preservar. Mas não existe política pública”, completa.
AdobeStock
A ANPC denuncia que o órgão criado para desenvolver a cultura está abandonado. É a Ceplac, ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária e criada em 1951. “Não temos assistência técnica, extensão rural, tecnologia. Qual cultura sobrevive?” questiona a presidente, Vanuza Barroso.
A Conab tem disposição e interesse em incluir o cacau entre os produtos levantados. No entanto, estamos na fase de desenvolvimento da metodologia, algo de grande complexidade devido às características da cultura”, disse a nota.
AdobeStock
O pesquisador, técnico e produtor de cacau, Hilton Leal, tem uma história de vida que se mistura com o fruto. Aos 73 anos, ele conta, orgulhoso, a trajetória. “Nascido em Ilhéus (BA), neto e filho de produtor de cacau. São 51 anos de Amazônia”.
Ele afirma com conhecimento prático da lavoura e faz uma previsão ousada. “com destaque em quem investir na produtividade” completa. Diz que crise enfrentada pelos produtores africanos pode ser benéfica para os produtores brasileiros.
Arquivo Pessoal