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Quando o clima começa a esfriar, uma fruta de cheiro forte e cítrico domina várias partes do País. Poncã, mexerica, morgote, bergamota ou mimosa? Existe muita confusão em relação a essa fruta, tanto pelas variedades existentes como pelas denominações regionais que recebe.
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Atualmente, quatro principais tipos de tangerina são produzidos e comercializados no País. O problema é que, em cada região, essas variedades têm nomes que se misturam, fazem referências a diferentes espécies ou são exclusivos de determinadas áreas.
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Tem o fruto maior, com a casca macia, de coloração laranja amarelada e mais solta dos gomos. O sabor é mais doce do que o da maioria das outras variedades de tangerina.
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Essa variação da tangerina vem da Citrus deliciosa e é caracterizada por ser menor e ter frutos mais ácidos do que os da poncã.
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É um híbrido de tangerina e laranja. Também é menor em relação à poncã e tem a casca mais aderida aos gomos, mas que mesmo assim se desgruda facilmente.
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A variedade chamada de montenegrina vem da região de Montenegro, no Rio Grande do Sul. É menor que a poncã e tem coloração mais avermelhada. O sabor é mais cítrico, sem perder a doçura. O termo “mimosa” designa essa variedade em parte do Paraná e de Santa Catarina.
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Já a bergamota, de nome científico Citrus deliciosa Tenore, pode também ser chamada de mandarina, ou mimosa e, em alguns lugares, de mexerica. A bergamota é muito famosa por este nome no Rio Grande Do Sul. Também é comum ouvir por lá como “vergamota”.
Apesar das variações, a tangerina é plantada em quase todas as áreas do Brasil. A árvore começa a dar frutos no segundo ano. Entre o décimo ano e o vigésimo ano, as árvores podem chegar a produzir 250 quilogramas de frutos por ano.
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