Café descafeinado: como é feito e qual o segredo do processo

O café descafeinado se tornou um nicho promissor para produtores brasileiros. Expore seus benefícios, métodos de produção e o potencial de crescimento no mercado global.

By: Fabiana Bertone

O nicho promissor do café descafeinado

O café descafeinado emerge como uma alternativa para quem aprecia o sabor, mas evita a cafeína. É um segmento crescente, com potencial para produtores rurais brasileiros explorarem e diversificarem seus negócios, atendendo a um público cada vez maior e consciente.

O que é café descafeinado?

É um café que passou por um processo de remoção da cafeína, mantendo suas características originais. Ideal para pessoas sensíveis à cafeína, que buscam reduzir seu consumo ou desejam desfrutar da bebida sem os efeitos estimulantes, sem abrir mão do prazer.

Benefícios e desvantagens

Ele reduz ansiedade e insônia, além de ter menor risco de aumentar a pressão arterial. Pode ser consumido à noite sem afetar o sono. Contudo, há uma sutil alteração no sabor e o preço é mais elevado.

Mercado global em ascensão

O mercado global de café descafeinado está projetado para crescer significativamente, de US$ 19,5 bilhões em 2022 para US$ 28,86 bilhões até 2030. Este cenário indica uma tendência que promete impulsionar o setor no Brasil e atrair novos investimentos.

Métodos de descafeinização

Existem vários métodos para descafeinar o café. O método de solvente direto utiliza produtos químicos. O de solvente indireto (processo da água) emprega água quente. Já o de dióxido de carbono supercrítico e o Swiss Water são opções mais sustentáveis.

Impacto no sabor e aroma

Cada método de descafeinização afeta o café de forma distinta. O solvente direto pode causar mais perda de aromas. O processo da água preserva bem o perfil, enquanto o CO² e o Swiss Water são elogiados por manterem as características originais do grão.

Investimento e nicho de mercado

Investir exige custos iniciais significativos, especialmente em tecnologia. Grandes produtores diluem mais fácil. Pequenos e médios podem focar em nichos específicos, como orgânicos, explorando um mercado pouco trabalhado no Brasil e com grande potencial.

Regulamentações e certificações

Produtores devem atender às regulamentações da ANVISA sobre resíduos de solventes e teor de cafeína. Certificações internacionais, como USDA Organic e Fair Trade, agregam valor, garantindo qualidade e segurança alimentar em toda a cadeia produtiva.

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