Bicheira-do-novo-mundo: entenda a ameaça e proteja seu rebanho
A bicheira-do-novo-mundo, parasita erradicado no Brasil, está reacendendo o alerta nas Américas. Saiba como proteger seu rebanho e a saúde pública.
By: Redação Agro Estadão
Um alerta global: a bicheira-do-novo-mundo
Um parasita carnívoro ressurgiu nas Américas, acendendo o sinal de alerta global. Erradicada na América Central nos anos 90, a doença retornou em 2024, causando o pior surto em décadas.
Impacto e preocupação
O ressurgimento da bicheira-do-novo-mundo gerou sérias preocupações para a pecuária e a saúde pública. Um caso recente em humanos nos EUA reforça a necessidade de vigilância constante.
O que é a bicheira-do-novo-mundo?
Causada pela mosca Cochliomyia hominivorax (mosca-varejeira), a bicheira-do-novo-mundo tem um ciclo de vida prejudicial. As larvas eclodem em feridas e se alimentam de tecido vivo, causando danos severos.
Vítimas e infestação
A Cochliomyia hominivorax afeta diversos animais de sangue quente, incluindo gado, ovinos e até humanos em casos raros. A infestação ocorre em feridas abertas, sendo a prevenção crucial.
Casos em humanos: sintomas e tratamento
Casos em humanos são raros, mas possíveis. Os sintomas incluem feridas que não cicatrizam e sangramento. O tratamento envolve a remoção das larvas. A prevenção é essencial.
Prejuízos econômicos na pecuária
O impacto da bicheira-do-novo-mundo na pecuária é devastador. Resulta em mortes de animais, perda de peso, redução na produção e custos com tratamentos. Surtos podem gerar restrições comerciais.
Prevenção e controle eficazes
Boas práticas de manejo são cruciais. Realize procedimentos em épocas de menor atividade das moscas, mantenha instalações limpas e inspecione animais regularmente. Quarentena de novos animais é vital.
Técnica do inseto estéril e notificação
A Técnica do Inseto Estéril (TIE) é uma estratégia comprovada para erradicação. A notificação de casos suspeitos é legal e sanitariamente obrigatória, essencial para conter surtos.