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Bilionários do agro brasileiro: fortuna ultrapassa US$ 60 bilhões
O agronegócio brasileiro tem 20 nomes na lista de bilionários da Forbes de 2025
Redação Agro Estadão*
08/04/2025 - 08:00

O agronegócio brasileiro tem se consolidado como um dos pilares fundamentais da economia nacional por sua contribuição significativa para o PIB e por sua capacidade de gerar riqueza, impulsionando o desenvolvimento do país.
A recente publicação da lista de bilionários da Forbes 2025 reafirma essa realidade, destacando um número expressivo de nomes ligados ao setor agrícola entre as maiores fortunas do Brasil.
Para os produtores rurais, essa lista representa muito mais do que um simples ranking de riqueza. Ela oferece valiosos insights e lições que podem ser aplicados em diferentes escalas de produção.
Panorama geral dos bilionários do agro na Forbes 2025
A lista Forbes de 2025 revela um cenário impressionante para o agronegócio brasileiro. De acordo com a publicação, 20 bilionários brasileiros têm suas fortunas diretamente ligadas ao setor agrícola, acumulando um patrimônio total de US$ 60,4 bilhões.
Os principais setores do agronegócio representados nessa lista abrangem atividades como grãos, proteínas, sucroenergético, papel e celulose e fertilizantes.
Essa diversidade demonstra a complexidade e a abrangência do agronegócio brasileiro, que vai muito além da produção primária.
Entre os nomes mais relevantes da lista, destacam-se figuras como Jorge Paulo Lemann, cuja fortuna está parcialmente ligada à AB InBev, maior cervejaria do mundo e grande consumidora de insumos agrícolas.
Os irmãos Batista, do setor de proteínas, também figuram entre os bilionários, assim como Rubens Ometto, do setor sucroenergético.
Lucia Maggi, conhecida como a “Rainha da Soja”, representa o setor de grãos, enquanto as famílias Feffer e Voigt são expoentes nos segmentos de papel e celulose e fertilizantes, respectivamente.
Estratégias de sucesso dos bilionários do agro
Expansão e diversificação
Uma característica marcante entre os bilionários do agro é sua capacidade de expansão e diversificação. Muitos desses empresários não se limitaram a um único segmento, mas buscaram ampliar seus negócios por meio de aquisições estratégicas, diversificação de produtos e entrada em novos mercados.
Por exemplo, a JBS, dos irmãos Batista, expandiu-se de um açougue para uma gigante global de proteínas, diversificando seu portfólio para incluir diferentes tipos de carnes e produtos processados.
Essa estratégia aumenta a resiliência do negócio frente às flutuações de mercado e cria oportunidades de crescimento em diferentes setores.
Inovação e tecnologia
A agricultura de precisão, biotecnologia e gestão de dados são algumas das inovações que transformam o agronegócio.
Empresas como a Amaggi, de Lucia Maggi, investem pesadamente em tecnologias que permitem o monitoramento preciso das lavouras, otimização do uso de insumos e aumento da produtividade.
A aplicação de biotecnologia no desenvolvimento de sementes mais resistentes e produtivas também tem sido um fator-chave para o crescimento de muitas dessas fortunas.

Gestão eficiente e sustentabilidade
A otimização de processos, redução de desperdícios e uso responsável dos recursos naturais não apenas contribuem para a redução de custos, mas também garantem a longevidade dos negócios.
Rubens Ometto, por exemplo, tem sido um pioneiro no setor sucroenergético, promovendo a produção de etanol como uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.
Essa visão de longo prazo, que equilibra resultados econômicos com responsabilidade ambiental, tem se mostrado um diferencial competitivo importante.
Visão de mercado e oportunidades
Os bilionários do agro brasileiro se destacam por sua capacidade de identificar oportunidades de mercado e antecipar tendências globais. Eles demonstram uma habilidade notável em adaptar seus negócios às mudanças no cenário econômico e às demandas do mercado internacional.
A expansão para mercados externos, o desenvolvimento de produtos de valor agregado e o posicionamento estratégico em cadeias de suprimentos globais são exemplos dessa visão ampliada.
A AB InBev, por exemplo, da qual Jorge Paulo Lemann é um dos principais acionistas, soube capitalizar a tendência de consolidação no mercado cervejeiro global, tornando-se líder mundial no setor.
O sucesso desses bilionários do agro brasileiro oferece valiosas lições. A capacidade de inovar, diversificar, gerenciar eficientemente os recursos e manter uma visão estratégica do mercado são qualidades que podem ser aplicadas em diferentes escalas.
Além disso, o compromisso com a sustentabilidade e a busca constante por eficiência operacional são práticas que contribuem para o sucesso financeiro e para a construção de um agronegócio mais resiliente e responsável.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão
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