O calor intenso no Brasil está afetando as lavouras e o protetor solar para plantas se destaca como uma solução essencial para garantir colheitas saudáveis e produtivas
O sol escaldante, que castiga as lavouras brasileiras, não é mais novidade para os produtores rurais. Mas você sabia que, assim como nossa pele, as plantas também precisam de proteção contra os raios solares intensos?
Neste calor cada vez mais intenso, o protetor solar para plantas surge como um aliado fundamental na produção agrícola, especialmente para aqueles que buscam colheitas de qualidade e alta produtividade.
Segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a proteção solar pode mitigar danos físicos em frutos em cerca de 20%.
O protetor solar para plantas é um produto desenvolvido para criar uma barreira física ou química contra a radiação solar excessiva. Estes produtos são formulados especificamente para aderir às superfícies das plantas sem prejudicar seus processos vitais.
A importância do uso desses protetores está diretamente ligada aos danos que a radiação UV pode causar às plantas:
Queimaduras solares: manchas e lesões nas folhas e frutos, comprometendo a qualidade e o valor comercial.
Estresse oxidativo: desequilíbrio nos processos metabólicos da planta, afetando seu crescimento e desenvolvimento.
Redução da fotossíntese: diminuição da capacidade da planta de converter luz em energia, impactando diretamente na produtividade.
Ao criar uma camada protetora, o protetor solar para plantas atua como um escudo, permitindo que a luz necessária para a fotossíntese passe, mas bloqueando o excesso de radiação UV prejudicial.
Isso resulta em plantas mais saudáveis, resistentes e produtivas, mesmo em condições de calor intenso.
Existem diversos tipos de protetores solares disponíveis no mercado agrícola, cada um com suas características específicas:
Os protetores solares naturais têm ganhado destaque, especialmente entre produtores orgânicos e aqueles preocupados com práticas sustentáveis.
O caulim, por exemplo, é uma argila branca que, quando pulverizada sobre as plantas, forma uma fina camada refletiva. Essa camada não apenas protege contra a radiação solar, mas também repele certos insetos-praga.
Extratos de algas são outra opção natural. Ricos em compostos antioxidantes, esses extratos protegem contra os raios UV e fortalecem as defesas naturais das plantas. São particularmente eficazes em culturas de folhas, como alface e couve.
Para preparar um protetor solar natural, pode-se misturar caulim em água (na proporção de 50g/L) e aplicar por pulverização nas horas mais frescas do dia.
É importante realizar testes em pequenas áreas antes da aplicação em larga escala, pois algumas plantas podem ser sensíveis a determinados produtos.
Os protetores solares minerais, como aqueles à base de óxido de zinco e dióxido de titânio, oferecem uma proteção robusta e duradoura. Esses compostos atuam refletindo e dispersando a radiação UV, criando uma barreira física na superfície das plantas.
Uma das principais vantagens dos protetores minerais é sua resistência à chuva e ao desgaste. Uma única aplicação pode durar várias semanas, dependendo das condições climáticas.
Isso os torna especialmente úteis em regiões com chuvas frequentes ou para culturas que requerem proteção por longos períodos.
Para aplicar corretamente, é crucial seguir as recomendações do fabricante quanto à diluição e frequência de aplicação. Geralmente, a pulverização é feita até que as folhas e frutos estejam uniformemente cobertos, mas sem escorrimento excessivo.
Os protetores solares orgânicos representam uma nova fronteira na agricultura sustentável. Extratos fermentados de plantas, por exemplo, são ricos em antioxidantes e compostos bioativos. Ao serem aplicados, formam uma camada protetora que atenua a radiação UV e, ao mesmo tempo, nutrem a planta, fortalecendo suas defesas naturais.
O extrato de Aloe Vera é outra alternativa orgânica. Suas propriedades hidratantes e regenerativas ajudam a proteger as plantas do estresse hídrico causado pelo calor excessivo, além de estimular a cicatrização de tecidos danificados. É particularmente eficaz em mudas e plantas jovens, que são mais vulneráveis aos danos solares.
Para preparar um protetor solar orgânico, pode-se diluir o extrato de Aloe Vera em água (na proporção de 10%) e adicionar um pouco de óleo vegetal (como óleo de girassol) para melhorar a aderência. A aplicação deve ser feita por pulverização, cobrindo uniformemente as folhas e frutos.
A escolha do protetor solar ideal depende de vários fatores:
É recomendável consultar um agrônomo ou técnico especializado para auxiliar na escolha do produto mais adequado às suas necessidades específicas.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão