Segundo a Embrapa, a praga pode causar prejuízos de até R$ 1,6 bilhão por ano nos rebanhos brasileiros
Imagine o seguinte cenário: seus animais estão saudáveis, bem alimentados, e de repente começam a perder peso, produzir menos leite e apresentar sinais de desconforto. Se tem algo que o produtor não quer, é ver a produtividade cair por conta de uma praga como as “moscas dos chifres”.
Esses pequenos insetos podem parecer inofensivos, mas o impacto que causam sobre os rebanhos pode resultar em prejuízos significativos. De acordo com a Embrapa, essas moscas podem provocar perdas de até R$ 1,6 bilhão por ano no Brasil.
As moscas dos chifres são pequenos insetos que medem entre três e cinco milímetros e que são hematófagos, ou seja, se alimentam exclusivamente de sangue. Elas costumam se concentrar no dorso e chifres dos bovinos, picando os animais várias vezes ao dia.
Essas picadas não só incomodam, mas podem causar feridas que se tornam porta de entrada para infecções e doenças graves.
Com o ataque constante das moscas, os bovinos ficam estressados tentando se livrar das picadas. Confira o que pode acontecer.
Agora, vamos entender como as moscas dos chifres se reproduzem. Compreendendo o ciclo de vida dessa praga, que é relativamente curto, podemos implementar um processo de controle. Aqui está um resumo do processo:
Os danos são muitos, desde aumento no custo de produção até o prejuízo ao bem estar animal. Entre os principais, destacam-se:
Como identificar uma infestação por moscas dos chifres?
Identificar uma infestação por moscas dos chifres é fundamental para evitar problemas. Aqui estão algumas perguntas a serem respondidas:
A vigilância constante é importante, especialmente em períodos quentes e úmidos, quando a reprodução das moscas é maior.
O controle eficiente das moscas dos chifres é fundamental para a saúde e a produtividade do rebanho. Um programa de controle integrado, que combine métodos químicos, biológicos e de manejo, é a melhor maneira de minimizar os impactos dessa praga e garantir a sustentabilidade da sua fazenda.
O uso de inseticidas é comum, seja por pulverização, banhos ou “pour-ons” (aplicação direta nos animais). Mas cuidado: o uso contínuo de inseticidas pode tornar as moscas resistentes ao produto.
Uma alternativa sustentável é o uso de vespas parasitóides (Spalangia spp. e Muscidifurax spp.), que atacam as pupas no solo, evitando que elas cheguem na fase adulta.
Manter o ambiente limpo é crucial. A remoção frequente das fezes e a boa drenagem do solo ajudam a evitar a proliferação. Além disso, armadilhas luminosas podem ser utilizadas para capturar os insetos adultos.
O manejo das pastagens, com a rotação de pastos, interrompe o ciclo de vida das moscas, já que as áreas infestadas com ovos e larvas não serão usadas continuamente. Essa técnica, aliada ao manejo de esterco, pode reduzir significativamente as populações de moscas.
Prevenir é sempre melhor do que remediar. Algumas práticas podem ajudar a evitar que o problema se desenvolva:
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão
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