Entidade afirma ação dos auditores fiscais da Receita Federal prejudica o embarque de amostras de azeite nacional para o exterior
O Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) disse, em nota, que a Operação Padrão Aduaneira, realizada pelos auditores fiscais da Receita Federal em diversos pontos de fronteira do país, tem gerado prejuízos à olivicultura. Segundo a entidade, a verificação de 100% das mercadorias pode causar congestionamentos e atrasos na liberação de cargas.
Na nota, o diretor da Estância das Oliveiras, Rafael Goesler, disse que, apesar das caixas de amostras estarem identificadas como sendo produtos sem venda comercial e que estavam sendo submetidas a premiações, chegavam a ficar até 20 dias paradas em Guarulhos (SP).
O Instituto afirma que as participações em prêmios são “ações fundamentais para a promoção da qualidade e reconhecimento do azeite nacional no cenário global”.
“Perdemos três premiações internacionais em diferentes países”, relatou Goesler, complementando que o prazo normal seria de no máximo 10 dias.
Para o Ibraoliva “a burocracia imposta compromete não apenas a imagem do Brasil no exterior, mas também desestimula produtores que investem em qualidade, inovação e na construção de uma identidade sólida para o azeite brasileiro”.