Economia
Exportações de genética avícola crescem 7,2%; Venezuela é o principal destino
Além do aumento em setembro, setor acumula alta no ano e soma mais de 20 mil toneladas
Fernanda Farias | Porto Alegre | fernanda.farias@estadao.com
08/10/2024 - 16:55

As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de um dia e ovos férteis) totalizaram 1,9 mil toneladas em setembro, superando em 7,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que informa também a receita de US$ 18,7 milhões, avanço de 5,4%.
Já os nove primeiros meses de 2024 totalizam 20,2 mil toneladas de genética avícola. O resultado também é superior aos nove primeiros meses de 2023, quando o Brasil exportou 19,1 mil toneladas.
De acordo com a ABPA, a receita gerada pelos embarques de janeiro a setembro alcançou US$ 170 milhões, saldo 5,5% inferior em relação ao ano anterior.
Pelo segundo mês consecutivo a Venezuela foi o principal destino das exportações do setor, totalizando 678 toneladas de genética avícola e um crescimento expressivo de 1.395% em relação ao ano anterior. Em seguida estão México, com 504 toneladas (-50,9%), Senegal, com 251 toneladas (-22,1%), Paraguai, com 167 toneladas (-5,3%) e Arábia Saudita, com 124 toneladas (+141,6%).
Em vídeo, a coordenadora de mercados da ABPA, Laiz Foltran, comenta o desempenho da Venezuela. “Principalmente devido a forte demanda local voltada para desenvolvimento e reestruturação da avicultura nacional. O México que costumava ser o principal destino ficou em segundo lugar em setembro, com decréscimo significativo de quase 50%”, diz.
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