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Demanda eleva preços da carne suína enquanto cortes bovinos de menor valor registram alta

1 minuto de leitura

13/06/2024 | 10:34

Por: Sabrina Nascimento

Desempenho das vendas é o principal fator de valorização da proteína suína; exportações e renda impactam o mercado da proteína bovina

Impulsionados pela demanda elevada, os preços do suíno vivo e da carne suína seguem em alta. Pesquisadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), indicam que o bom desempenho das vendas é o principal fator de valorização da proteína.

Olhando a perspectiva das exportações, considerando os produtos in natura e processados, “apesar de terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso”, diz o Cepea em nota. 

Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior a média diária de escoamento em maio foi praticamente a mesma registrada em abril, de 4,4 mil toneladas. No balanço, o Brasil embarcou 103,3 mil toneladas de carne suína no último mês, volume 7,4% inferior ao de abril, mas 2,7% superior ao de maio do último ano. “A queda na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis em maio”, traz o boletim. 

Preços de cortes bovinos mais baratos reagem no atacado

Enquanto os mercados de boi e de reposição seguem com baixa liquidez e preços enfraquecidos, as negociações de carne com osso no atacado da Grande São Paulo voltaram a se recuperar. 

Dados do Cepea mostram que os valores dos cortes dianteiro e ponta de agulha, mais baratos, se destacaram com reajustes positivos, ao passo que o traseiro segue em desvalorização.

Segundo os pesquisadores, o comportamento distinto dentre os cortes têm relação com a exportação mais intensa de peças do dianteiro e também com a renda da maioria dos consumidores brasileiros. “Ainda que alguns indicadores macroeconômicos – como o desemprego – estejam evoluindo positivamente, o poder de consumo segue limitado e, para muitos, não alcança cortes mais nobres de carne bovina”, destaca em nota o Cepea.

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Categorias: Cotações

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