Massa de ar quente e seco provoca baixa umidade e altas temperaturas na região central do país

A temporada dos alertas de baixa umidade emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou. Para esta quarta, 24, a expectativa é de que a umidade do ar fique na casa dos 25%, o que pode trazer prejuízos para a saúde humana. 

De acordo com o Inmet, essas umidades mais baixas devem ocorrer nos períodos da tarde e os alertas tendem a ser diários com o fim do outono e início do inverno. O alerta desta quarta é para boa parte de São Paulo, sul e triângulo mineiro, sul de Goiás, centro-leste de Mato Grosso do Sul e parte da divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais.

Vem onda de calor?

Mesmo com uma massa de ar quente e seco estacionada na região Centro-Oeste, Sudeste e no norte do Paraná, o Inmet ainda não prevê uma onda de calor sobre essas áreas, pelo menos até sexta, 26. Isso porque as condições climáticas não têm características de onda de calor. 

Além de ter temperaturas de 5ºC acima da média por mais de três dias seguidos nesses locais, é necessário que essas situações aconteçam em uma área considerada grande, como a de um estado, por exemplo. De acordo com nota do Inmet, nos últimos dias houve variação nas áreas de altas temperaturas, ou seja, foram registrados picos de temperaturas em locais isolados. 

Mesmo sem o risco de uma onda de calor, os estados localizados na região central do país devem continuar quentes. Áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo podem atingir de 35ºC a 36ºC de máxima.

Onde tem chuva?

As chuvas ainda persistem durante o restante da semana na região Norte, com previsão de pancadas para todos os estados dessa área. Além disso, a umidade Amazônica também pode chegar ao noroeste de Mato Grosso.

Norte do Maranhão, Piauí e Ceará devem receber chuvas. O litoral da Bahia também tem previsão de chuvas, mas passageiras. Precipitações também são esperadas na faixa litorânea do Sudeste.

Já o Sul deve ter chuvas intensas nos próximos dias, com risco de granizo em áreas localizadas. A umidade vinda do Paraguai e Argentina provoca precipitações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.