Lagarta-de-fogo: os riscos e como se proteger dessa praga perigosa

A lagarta-de-fogo devasta plantações e representa sério risco à saúde de trabalhadores rurais. Saiba como identificá-la e quais os métodos de controle mais eficazes para proteger sua lavoura.

By: Fabiana Bertone

Ameaça silenciosa: lonomia nas lavouras

Imagine meses de dedicação ao cultivo perfeito, ameaçados por uma praga devastadora. A lagarta-de-fogo, ou lonomia, é esse vilão silencioso que pode comprometer toda a colheita, exigindo atenção e ação rápidas dos produtores.

Riscos além da lavoura: saúde em jogo

O impacto da lonomia vai além dos danos às plantações. Seus pelos urticantes representam um sério risco à saúde dos trabalhadores rurais, podendo causar reações alérgicas severas e exigir cuidados médicos imediatos.

O que é a lagarta-de-fogo?

Conhecida como taturana-de-fogo, a lonomia pertence à ordem Lepidoptera. Espécies como a Megalopyge lanata e Podalia walkeri são comuns no Brasil, causando estragos significativos em diversas culturas agrícolas do país.

Ciclo de vida: conheça a evolução da praga

O ciclo de vida da lonomia compreende quatro estágios cruciais. De ovos depositados em folhas a larvas (a fase mais destrutiva), pupa (casulo) e, finalmente, mariposa adulta, cada etapa é vital para a reprodução da praga.

Identificando a lonomia: sinais na propriedade

Produtores devem estar atentos à aparência: corpo com pelos longos e sedosos, de cores que variam entre amarelo e marrom. Danos nas folhas, como bordas irregulares, e a presença de casulos são outros sinais importantes de infestação.

Diferenciando a lonomia de outras pragas

Os pelos urticantes são a principal característica da lonomia, causando forte irritação. Sua coloração vibrante e o comportamento gregário, com lagartas agrupadas, a distinguem de outras pragas agrícolas comuns na região.

Métodos de controle: protegendo sua lavoura

O controle da lagarta-de-fogo exige uma abordagem integrada: controle cultural (rotação de culturas), biológico (inimigos naturais como vespas e fungos) e químico (inseticidas, como última opção), garantindo a saúde da plantação.

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