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Expectativa do governo é dobrar volume de exportação de carne de frango halal para o país asiático; em 2023 foram 13,6 mil toneladas
O Brasil recebeu a habilitação de mais quatro frigoríficos que poderão exportar carne de frango halal para a Malásia. O anúncio foi feito nesta segunda, 22, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, que confirmou a liberação vinda do Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e do Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM), ambos do país asiático.
As novas habilitações vieram depois das inspeções feitas em outubro e novembro do ano passado em frigoríficos de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Agora, o Brasil tem sete estabelecimentos autorizados pelo governo malasiano para exportar esse tipo de proteína ao país do Sudeste Asiático.
De acordo com o Ministério da Agricultura, a expectativa é dobrar o fornecimento para a Malásia da proteína produzida em conformidade com os preceitos religiosos mulçumano. Em 2023, o Brasil exportou para lá 13,6 mil toneladas de carne de frango halal o que gerou uma receita de U$ 20 milhões.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destaca que a Malásia é um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal e tem aumentado significativamente as importações de carne de frango do Brasil. Só em 2023, o volume cresceu 45,7% em relação ao ano anterior.
“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, enfatizou em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em nota, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressaltou o papel do serviço de inspeção brasileiro. “Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar”, disse.
Categorias: Economia