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Cotações

Oferta curta e demanda aquecida puxam alta do boi gordo

Preço da arroba sobe em junho e quadro de baixa oferta mantém tendência positiva para o segundo semestre, apontam especialistas

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Redação Agro Estadão

20/06/2025 - 11:45

Foto: Adobe Stock
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O mercado do boi gordo mantém o ritmo de valorização em junho. A alta reflete a oferta mais limitada de animais e a demanda aquecida tanto no mercado interno quanto nas exportações. Segundo a Scot Consultoria, a arroba do boi gordo em São Paulo já é negociada entre R$ 315 e R$ 320, acumulando alta de R$ 15 ao longo do mês, com ganhos de cerca de R$ 1 por dia.

De acordo com Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria, essa recuperação é resultado da menor oferta de animais terminados, após um mês de maio marcado por maior volume de abates, sobretudo devido à perda de qualidade das pastagens com a transição do outono para o inverno. 

“O cenário atual é de oferta enxuta e demanda aquecida, tanto interna quanto externa, o que sustenta preços mais altos. O mercado futuro também reflete esse movimento, com cotações na faixa dos R$ 320, sinalizando firmeza para o segundo semestre”, destaca. Gonçalves.

O analista ressalta ainda que as exportações seguem em ritmo forte, com preço médio da carne bovina in natura na casa dos US$ 5.300 a US$ 5.400 por tonelada, os maiores desde o fim de 2022. “Se mesmo com um primeiro trimestre recorde de abate, com 9,8 milhões de cabeças, os preços da arroba se mantiveram acima dos R$ 300, a expectativa é de que o segundo semestre, com oferta mais ajustada, mantenha as cotações ainda mais firmes”, afirma.

Essa mesma visão do cenário pecuário é compartilhada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, os preços estão em alta desde o início de junho, com reajustes não tão intensos, mas constantes. A oferta segue relativamente baixa, e os frigoríficos precisam pagar mais para preencher as escalas. Além disso, começa a crescer o volume de animais de confinamento, que, por serem mais padronizados e bem acabados, atingem preços mais altos.

Do lado externo, as exportações seguem aquecidas. O volume embarcado por dia subiu 13% em relação a maio, alcançando média de 11,7 mil toneladas de carne bovina in natura. Em comparação com junho do ano passado, o desempenho parcial do mês já é quase 22% superior, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior analisados pelo Cepea.

O cenário, de acordo com os especialistas, combina demanda firme, oferta limitada e embarques robustos, o que mantém as cotações em trajetória de alta, com projeções positivas para o segundo semestre.

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