Cotações
Frango/Cepea: com insumos em queda, poder de compra do avicultor aumenta em fevereiro
Frango, milho e farelo de soja têm cotações mais fracas na parcial do mês (até quarta-feira, 14), mas os preços da proteína caíram menos.

Broadcast Agro
16/02/2024 - 20:20

São Paulo, 16/02/2024 – O poder de compra do avicultor paulista em relação aos principais insumos da atividade aumentou em fevereiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Frango, milho e farelo de soja têm cotações mais fracas na parcial do mês (até quarta-feira, 14), mas os preços da proteína caíram menos.
No período, o preço médio do frango vivo comercializado no Estado de São Paulo é de R$ 5,01 o quilo, 2,1% abaixo de janeiro (R$ 5,11/kg). “O recuo se deve à menor procura de animais para abate ao longo da primeira quinzena de fevereiro, diante da retração nas vendas da carne”, disse o Cepea em nota. Em relação ao milho, a saca de 60 quilos é negociada no mercado de lotes da região de Campinas (SP) na média de R$ 62,43, 5,2% menos que em janeiro. Já o farelo de soja, na mesma praça, é negociado a R$ 2.049,76 a tonelada em média, 7,6% menos que em janeiro, de acordo com a Equipe de Grãos/Cepea. A avaliação é de que a queda nos preços de ambos os insumos resulta do enfraquecimento da demanda.
“Diante disso, na parcial de fevereiro, é possível ao avicultor paulista comprar 4,8 quilos de milho ou 2,4 quilos de farelo com a venda de um quilo de frango vivo, quantidades 3% e 5,4%, respectivamente, acima das registradas em janeiro”, disse o Cepea.
Ainda conforme o centro de estudos, de 7 a 14 de fevereiro o frango inteiro congelado negociado no atacado da Grande São Paulo se valorizou 0,5% nos últimos sete dias, a R$ 7,30/kg nessa quarta-feira, 14. Para o resfriado, na mesma região, houve incremento de 0,6% no período, para R$ 7,27/kg no dia 14. Nos atacados de Porto Alegre (RS) e de São José do Rio Preto (SP), tanto o preço do frango inteiro congelado quanto do resfriado seguiram estáveis na semana. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, com o fim do carnaval e a retomada das aulas escolares, a expectativa é que a demanda pela carne de frango se aqueça, contribuindo para impulsionar as cotações da proteína.

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