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Cotações

Clima gera pressão na soja e no milho, enquanto oferta de fêmeas derruba arroba

Seca na Argentina deve adicionar tensão nos mercados internacionais, avalia a consultoria Markestrat

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Redação Agro Estadão

18/02/2025 - 08:00

Foto: Adobe Stock
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O cenário climático na América do Sul tem ditado o comportamento do mercado agrícola. Segundo relatório da Markestrat, o clima seco na Argentina, que ameaça a produção de soja no país, pode gerar mais pressão nos mercados internacionais. A percepção é de que essas condições climáticas podem afetar o fornecimento global do grão, refletindo no aumento da volatilidade dos preços.

No Brasil, o fator que pesa nas cotações também é a colheita da oleaginosa, que segue a um ritmo abaixo da média histórica, apesar de uma recuperação gradual. 

Conforme a consultoria, nos últimos dias, os preços do grão apresentaram variações negativas. Na última semana, a queda foi de 1,04% para a saca de 60 quilos no mercado doméstico, com o preço médio chegando a R$ 130,68. “Essa tendência reflete tanto o atraso na colheita quanto preocupações com a qualidade do produto, impactado por condições climáticas adversas”, informa a Markestrat.

Os derivados da oleaginosa, como o farelo, também acompanharam a queda do grão, com uma redução de 4,47% no contrato futuro de março. Por outro lado, o óleo de soja teve uma leve valorização de 1,87%.

Milho

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Tanto a colheita da primeira safra de milho quanto o plantio da safrinha seguem com atrasos em comparação ao ciclo anterior. Entretanto, há reação dos preços no mercado, após o grão ter atingido o seu maior valor, desde 2023, nos primeiros dias de fevereiro. 

Na semana passada, a alta verificada foi de 6,49%, com a saca de 60 quilos negociada a R$ 79,86, em média, no mercado físico. Esse movimento também foi observado no mercado futuro, com o avanço de 4,00% no vencimento de julho, alcançando R$ 79,77 por saca. 

Boi gordo

Conforme a Markestrat, o mercado do boi gordo tem sentido o impacto da oferta crescente de fêmeas, pressionando as cotações.

No cenário doméstico, a arroba do boi gordo acumula uma queda de 2,10% no mês, tendo encerrado a sexta-feira, 14, a R$ 320,05, em média. Esse recuo também é observado no mercado futuro, onde o vencimento para maio registrou uma desvalorização de 5,10% na primeira quinzena de fevereiro, com o preço da arroba chegando ao patamar de R$ 301,70.

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