Espera-se um retorno da demanda no início de 2025, contribuindo para um equilíbrio de preços
A crescente oferta e a baixa qualidade do feijão têm mantido os preços pressionados. Pesquisadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) apontam que, no curto prazo, esse movimento deve continuar no mercado, pois lotes de maior qualidade seguem escassos e com preços elevados, especialmente em regiões que contam com infraestrutura de armazenamento.
No geral, neste encerramento de ano, pesquisadores do Cepea relatam que o mercado segue em compasso de espera, com as negociações sendo realizadas de forma pontual. “O retorno do consumo mais aquecido no início de 2025 pode ajudar a equilibrar as cotações, principalmente para as categorias superiores”, dizem em nota.
No campo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que, até o dia 15 de dezembro, 63,8% da área destinada à primeira safra de feijão havia sido semeada, enquanto 7,7% da área já foi colhida. A produção estimada da temporada 2024/25, em 3,3 milhões de toneladas — 3,5% superior frente o ciclo anterior — reforça a perspectiva de aumento da oferta nos próximos meses.
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